INDUSTRIALIZAÇÃO E IMPERIALISMO
Fichamento do livro didático: História – Sociedade e Cidadania –
Alfredo Boulos Junior
PP. 10-43
DOMINAÇÃO
E RESISTÊNCIA
Industrialização e Imperialismo
Segunda fase da Revolução Industrial
Ao longo do século
XIX, na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, verificou-se um grande
desenvolvimento do capitalismo associado a uma forte aceleração industrial.
O Imperialismo
A partir de 1870,
as potências capitalistas como EUA, Grã-Bretanha, França e Japão entraram em
uma disputa por colônias ou áreas de influência na Ásia, ÁFRICA, América Latina
e Oceania; essa expansão capitalista com o objetivo de dominação é chamada de
imperialismo ou neocolonialismo.
Mas o que teria motivado essa corrida imperialista entre as
grandes potências?
a)
Matéria-prima;
b)
Mão
de Obra barata;
c)
Mercando
consumidor
Teorias racistas do
século XIX
Para justificar a
dominação imperialista sobre outros povos, os europeus desenvolveram um
conjunto de teorias racistas. Essas teorias diziam basicamente que a “raça
branca” era superior a raça negra e á amarela e que, na luta pela vida, somente
as raças superiores sobreviveriam.
No século XIX, porém,
as teorias racista foram consideradas científicas e justificaram a dominação
imperialista na Ásia, África, América e Oceania.
A África entre os
séculos XVI e XIX
Entre os séculos XVI
e XVIII assistiu-se na África a um aumento populacional decorrente da melhoria
das técnicas agrícolas e da incorporação pelos africanos de plantas americanas,
como o milho e a mandioca. Esse aumento populacional gerou a busca por terras
férteis, o que acabou ocasionando a guerra entre os pequenos reinos africanos.
Partilha da Ásia
A Ásia também foi
alvo do imperialismo das potências ocidentais.
Os abusos das
autoridades inglesas na Índia, o empobrecimento do povo e as sucessivas crises
de fome no país provocaram uma rebelião contra a dominação inglesa: a Revolta
dos Sipaios (1857).
Britânicos na China
Quando o europeu
Marco Polo chegou á China, no século XIII, o império chinês era praticamente
autossuficiente, não se interessado
pelos produtos do Ocidente.
Guerra do Ópio (1839
a 1842).
Tratado de Nanquim
A PRIMEIRA GUERRA
MUNDIAL
A corrida
imperialista por territórios e mercados durante todo o século XIX gerou
violentas rivalidades entre as potências europeias, pois cada país, como a
Grã-Bretanha, a Alemanha e a França, buscava conservar ou ampliar seu império
colonial. Essas rivalidades entre os países imperialistas são uma das
principais razões da Primeira Grande Guerra (1914-1918).
Tendo a Alemanha como
inimigo comum, França e Grã-Bretanha firmaram uma aliança em 1904, a Entente
Cordiale, que três anos depois recebeu a adesão da Rússia, nascia, então, a
Tríplice Entende (1907).
A POLÍTICA DE ALIANÇAS
Com o objetivo de
unir forças e isolar rivais, as nações europeias fizeram vários acordos e
alianças entre si, de tal modo que, em 1907, a Europa estava dividida em dois
blocos militares antagônicos: a Tríplice Aliança – Formada por Alemanha, Itália
e Império Austro-Hungaro – e a Tríplice Entente – Formada por Inglaterra,
França e Rússia.
ESTOPIM DA PRIMEIRA
GRANDE GUERRA MUNDIAL
Desde a vitória dos
alemães contra os franceses, em 1871, até o início da guerra, em 1914, a Europa
conheceu um período de paz. Mas de uma “paz armada”. As potências europeias
lançaram-se em uma corrida armamentista.
Como as principais
potências estavam unidas por compromissos de ajuda mútua em caso de um
conflito, um simples incidente poderia detonar uma guerra de graves proporções.
O incidente aconteceu em 28 de junho de 1914: dois nacionalistas sérvios, cujo
objetivo era libertar a região do domínio austríaco, assassinaram a tiros o
herdeiro do trono austro-húngaro, Francisco Ferdinando.
A partir daí, houve
uma reação em cadeia – em apenas sete dias as principais potências tinham se
engajado na guerra.
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