ATTENAS AULAS

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Filosofighters

Pegaram uma série de filósofos e transformaram em lutadores de rua, com seus golpes especiais em disputa pela vitória na batalha das ideias. Por exemplo, os golpes especiais de Nietzsche são "Deus está morto" e "o Super-homem". Muito legal a ideia!
Se você compreende o que significa cada um dos "golpes especiais" provavelmente sabe um bucadinho de filosofia. Teste suas habilidades .


 
 
FOI NO TIBET E CONHECI ESSE JOGUINHO FILOSOFICO LÁ
 - OLHA QUE LEGAL!
MITxCHELL HISTORIADOR FILOSOFO

A vida desmente os “Princípios Editoriais” da Globo

No momento em que o programa Fantástico divulgava os “Princípios Editoriais das Organizações Globo”, que consistem num conjunto de regras para a prática do jornalismo nas redações sob o comando da família Marinho (entre elas noticiários de TV, o jornal O Globo e a revista Época), o jornalista Rodrigo Vianna fazia uma denúncia extremamente grave que compromete a qualidade e a ética do jornalismo praticado na TV Globo.

Rodrigo recebera informação de fonte fidedigna de que a orientação a ser adotada para com o novo ministro da Defesa, Celso Amorim, era a de dar apenas notícias negativas e só divulgar a tese de que sua escolha gera “turbulência” entre os militares.

A denúncia coloca sob suspeita as declarações de “boa intenção” dos “Princípios Editoriais” e confirma as práticas manipuladoras das Organizações Globo, uma rede nacional de televisão que nasceu em 1965 sob as bênçãos da ditadura militar de 1964.

O item “manipulação jornalística” na folha corrida da Globo é extenso e vale lembrar alguns deles. Em 1982, ela foi pivô de uma tentativa de fraude para impedir a vitória de Leonel Brizola para o governo do Rio de Janeiro, tendo sido parte fundamental no rumoroso “caso Proconsult”, que envolvia a manipulação da contagem dos votos naquela eleição.

Em 1984, o vexame foi tentar esconder a campanha pelas “Diretas Já” com o esforço patético de noticiar o comício que ocorreu na Praça da Sé, em São Paulo, no dia 25 de janeiro daquele ano (que reuniu mais de 300 mil pessoas), como comemoração do aniversário da cidade! "A cidade de São Paulo festeja os 430 anos de fundação", proclamou o Jornal Nacional...

No final da década de 1980, a manipulação ajudou a derrotar Lula e eleger Fernando Collor de Mello para a presidência da República. O truque consistiu em editar de forma favorável ao candidato da direita o debate ocorrido na emissora em 14 de dezembro de 1989. Era o “antiLula” em andamento, que permaneceu nos anos seguintes pautando o noticiário da emissora, chegando a nossos dias.

E que se manifestou, mais tarde, na tentativa de emporcalhar a campanha de Lula, em 2006, num conluio entre jornalistas da Globo e policiais em busca de notoriedade no episódio dos “aloprados”. A farsa, que envolvia a foto manipulada de pacotes de dinheiro, para aumentar sua dimensão visual, foi prontamente denunciada e desmontada por jornalistas que não se coadunam com a manipulação do noticiário.

Na eleição de 2010, a tomada de partido claramente a favor do tucano José Serra ficou nítida na entrevista feita com Dilma Rousseff no Jornal Nacional, no início da campanha eleitoral, durante a qual William Bonner chegou a perder a compostura ante uma candidata que não se curvava às pressões e alegações do “sábio” da telinha.

São apenas alguns episódios de uma extensa lista de manipulações e desrespeito ao direito público à informação cometidos por esse padrão de jornalismo de baixa qualidade exposto claramente, no final de 2005, quando um grupo de professores de comunicação visitou a redação do Jornal Nacional e assistiu, estarrecido, à maneira como as notícias são escolhidas para publicação. O critério usado por William Bonner, editor-chefe do Jornal Nacional, era escolher as notícias que ele considerava ao alcance do entendimento de “Homer”, o apelido desrespeitoso dado ao espectador médio da Globo. Homer é o imbecilizado, preguiçoso e pouco inteligente pai da família Simpsons, um desenho animado norte-americano. E sua escolha como parâmetro indica a avaliação preconceituosa e depreciativa que a direção do jornalismo da Globo faz de seus espectadores.

O desrespeito à verdade e o uso de versões favoráveis aos interesses não confessados dos próprios veículos transparece ainda em “reportagens”, como a publicação requentada de denúncias falsas contra a Agência Nacional do Petróleo (ANP) pela revista Época, há duas semanas. Motivo da republicação mentirosa, ofensiva e desrespeitosa: foi uma retaliação (revanche?) da revista por não ter sido incluída pela ANP na campanha publicitária que comemorou os altos índices de não adulteração dos combustíveis alcançados pela fiscalização da agência, e que beneficia os consumidores.

Este passado (e presente) jornalístico desmente os “Princípios Editoriais” anunciados pela Globo, cuja leitura atenta não autoriza a conclusão de que as coisas possam mudar. Esta declaração de boas intenções proclama a necessidade de “isenção, correção e agilidade” como base do bom jornalismo, mas ela é desmentida em alguns pontos vitais. Por exemplo, repetindo o guru máximo desse tipo de jornalismo, o decadente e fragilizado Rupert Murdoch, assegura que “pessoas públicas – celebridades, artistas, políticos, autoridades religiosas, servidores públicos em cargos de direção, atletas e líderes empresariais, entre outros – por definição, abdicam em larga medida de seu direito à privacidade”, uma pretensão que só encontra amparo na dos donos da mídia, e não na legislação. Além disso, defende o “uso de microcâmeras e gravadores escondidos” como legítimo, desde que seja “o único método capaz de registrar condutas ilícitas, criminosas ou contrárias ao interesse público”.

É sempre bom lembrar, neste particular, que nem os tribunais acatam “provas” obtidas de forma ilegal como escutas clandestinas e métodos semelhantes. Outro ponto: a Globo se declara apartidária, independente e laica, e defensora intransigente da democracia, da livre iniciativa e da liberdade de expressão. E embute, neste ponto, a rejeição de qualquer regulamentação da mídia ao dizer ser imperioso defender o “modelo de jornalismo de que trata este documento” contra “qualquer tentativa de controle estatal ou paraestatal”.

É uma declaração que pode indicar o motivo que levou a Globo a adotar seus “Princípios Editoriais”. Num mundo em que crescem as exigências democráticas de regulamentação da mídia, em que mesmo Rupert Murdoch, o magnata que levou sua escandalização ao paroxismo, está fragilizado e assiste à ruína de seu poder, há um sabor de autodefesa no movimento feito pela Globo. Que conflita com a exigência de democratização dos meios de comunicação: a regulamentação da mídia não é uma tarefa que cabe aos próprios veículos ou a seus proprietários. Ela é uma tarefa que cabe à sociedade e implica o reconhecimento por jornalistas e os donos da mídia de que também devem submeter-se às leis, da mesma maneira que todos os demais cidadãos.


ESSA REDE BOBO - MITxCHELLL
 HISTORIADOR FILOSOFO
DIRETO DE HIROSHIMA


Aconteceu em
10 de agosto
  
 1974 - Dia do frei Tito 
 
Frei Tito de Alencar, cearense, 28 anos, suicida-se em Arbresele, França. Não suporta a carga do banimento e as sequelas das torturas ministradas pela equipe de Fleury na Oban-SP, 1969.
Frei Tito,
no exílio
 
 
1823: O brigue de Grenfell chega ao Pará e obriga-o a aderir (15/8) à Independência do Brasil.
  
1901:A Justiça reabre o Clube Militar, fechado desde 1897 sob suspeita de florianismo.
  
1965: Missão Fulbright atesta o aval dos EUA ao Brasil pós-1964.
  
1981:
A Mercedes demite 5.200 em 1 dia. Os demitidos, revoltados, arrombam o portão da fábrica.
  
1984:
Greve de canavieiros em Sertãozinho, São Paulo.
  
1987:Grande greve em 48 minas sul-africanas, sufocada após 20 dias e 33 mil demissões.
  
1988:A PM ataca com cavalos e gás lacrimogêneo passeata de 4 mil professores em Curitiba.
  
1995:
Morre Florestan Fernandes, pioneiro da sociologia crítica no país, exilado após o AI-5.
Florestan,
em passeata
estudantil
  
1996:Morre d. Adriano Hipólito, bispo de Nova Iguaçu, RJ, ativo opositor durante a ditadura.
  
1998:Greve no porto de Santos, São Paulo.
 
MITxCHELLL WOODSTOOCK - DIRETO DE MOÇAMBIQUE