ESTUDO DO CAPÍTULO II DO LIVRO DIDATICO: HISTÓRIA
– SOCIEDADE E CIDADANIA – ALFREDO BOULOS. (PP. 29-47).
“A Marcha da Colonização da América Portuguesa”.
O QUILOMBO DOS PALMARES
Os primeiros quilombos
brasileiros remontam
ao primeiro período de Brasil Colônia, assim que se substituiu
gradativamente a mão de obra indígena pelo braço forte dos africanos (a
partir de 1548), sem precisar datas; porém, tendo uma organização mais aprimorada
e uma pseudo expansão em meados de 1590 em diante.
O quilombo mais conhecido na história do Brasil é o Quilombo dos Palmares, que se situa onde é o município de União dos Palmares, região no Estado Brasileiro de Alagoas, antes pertencente à capitania de Pernambuco, na região da Serra da Barriga, no período regido por capitanias hereditárias. O nome Quilombo dos Palmares se deu devido à vasta e densa vegetação predominantemente formada por palmeiras da região. Os primeiros escravos chegaram aos Palmares aproximadamente em 1580 e eram fugitivos de engenhos de produção açucareira das capitanias de Pernambuco e da Bahia.
O quilombo mais conhecido na história do Brasil é o Quilombo dos Palmares, que se situa onde é o município de União dos Palmares, região no Estado Brasileiro de Alagoas, antes pertencente à capitania de Pernambuco, na região da Serra da Barriga, no período regido por capitanias hereditárias. O nome Quilombo dos Palmares se deu devido à vasta e densa vegetação predominantemente formada por palmeiras da região. Os primeiros escravos chegaram aos Palmares aproximadamente em 1580 e eram fugitivos de engenhos de produção açucareira das capitanias de Pernambuco e da Bahia.
Após a morte de Zumbi
(1695), Palmares sem uma referência de líder, se dissipa e os refugiados
foram espalhados pela região, foram mortos ou mesmo recapturados.
Mesmo com a dissolução do Quilombo dos Palmares, no Brasil, esses tipos de comunidades, de uma forma ou de outra, nunca deixaram de existir em praticamente todas as regiões do país, ainda que em número e expressividade menores devido ao fim do escravismo.
Mesmo com a dissolução do Quilombo dos Palmares, no Brasil, esses tipos de comunidades, de uma forma ou de outra, nunca deixaram de existir em praticamente todas as regiões do país, ainda que em número e expressividade menores devido ao fim do escravismo.
A MARCHA DA COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA
Até o final do século XVI a
população luso-brasileira vivia no litoral. Na época, a locomoção pelo interior
era difícil e os indígenas ofereciam dura resistência á ocupação de suas
terras.
OS BANDEIRANTES
Os bandeirantes promoviam
expedições com organização e disciplina militar que partiam de São Paulo com o
objetivo de captura índios e achar ouro e pedras preciosas.
São Paulo, a capital bandeirantes
O povoado que mais tarde
veio a ser a vila e depois a cidade de São Paulo teve um crescimento lento. Em
1600, enquanto Olínda, em Pernambuco, progredia graças ao açucar, a vila de São
Paulo era um lugar pobre, que tinha apenas 150 casas, habitadas por 1500
pessoas que plantavam milho, mandioca, trigo e criavam porcos e galinhas para
sobreviver.
MONÇÕES
Eram expedições comerciais
que seguiam de canoa pelo leito dos rios para vender alimentos, roupas e
instrumentos de trabalho nas regiões mineradoras.
OS JESUÍTAS
Em
março de 1549, chegaram ao Brasil os primeiros padres jesuítas que iniciariam o processo
de catequização indígena em massa.
Com
a catequização, os portugueses pretendiam unificar o território brasileiro com
base no Catolicismo, religião hegemônica em Portugal. Para educar os índios, os
padres instituíram em Salvador, capital brasileira na época, e tinha os mesmos
moldes de ensino da Europa.
Para
que os indígenas compreendessem o ensinamento religioso, tinham que aprender a
ler e escrever. Sabendo disso, os jesuítas construíram, ao longo de 20 anos,
pelo menos cinco escolas de instrução elementar e três colégios: um no Rio de Janeiro, um em Pernambuco e outro na Bahia.
Na
grade escolar, os jesuítas ensinavam os cursos de Teologia e Ciências Sagradas,
tidos como cursos de nível superior para especialização de sacerdotes, além de
Letras e Filosofia, que eram cursos secundários. Caso quisessem dar
prosseguimento aos estudos, os sacerdotes teriam que estudar na Europa.
REVOLTA DE BECHKMAN
A Revolta de Beckman
foi mais um movimento nativista que mostra os conflitos de interesses entre os
colonos e a metrópole. Foi uma revolta que mostrou os problemas de mão-de-obra
e abastecimento na região do Maranhão. As ações da coroa portuguesa, que
claramente favoreciam Portugal e prejudicava os interesses dos brasileiros,
foram, muitas vezes, motivos de reações violentas dos colonos. Geralmente eram
reprimidas com violência, pois a coroa não abria mão da ordem e obediência em
sua principal colônia.
Pecuária
no período colonial
Durante o período colonial, a empresa
açucareira foi o grande investimento dos portugueses nas terras brasileiras.
Contudo, as necessidades de consumo das populações nativas serviram para o
desenvolvimento de outras atividades econômicas destinadas à subsistência. Tais
empreendimentos econômicos ficaram comumente conhecidos como atividades
acessórias ou secundárias e costumava abranger o plantio de pequenas e médias
culturas e produção de algodão, rapadura, aguardente, tabaco e mandioca.
Nesse cenário a atividade pecuarista
também começou a ganhar espaço com a importação de algumas reses utilizadas
para o trabalho nos engenhos de açúcar. Com o passar do tempo, o crescimento do
rebanho de gado acabou causando problemas no interior das plantações de açúcar,
que tinham parte de sua plantação destruída pela ação desses animais. Com isso,
o lucro a ser alcançado com a produção açucareira se incompatibilizava com a
incômoda presença do gado dentro das fazendas.
Além de ocupar uma importante posição no
ambiente colonial, a expansão da pecuária foi de grande importância no processo
de ampliação do território.
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