ATTENAS AULAS

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

PROFESSOR MITXCHELLL - PARA OS OITAVOS ANOS!


ESTUDO DO CAPÍTULO II DO LIVRO DIDATICO: HISTÓRIA – SOCIEDADE E CIDADANIA – ALFREDO BOULOS. (PP. 29-47).
“A Marcha da Colonização da América Portuguesa”.

O QUILOMBO DOS PALMARES

Os primeiros quilombos brasileiros remontam ao primeiro período de Brasil Colônia, assim que se substituiu gradativamente a mão de obra  indígena pelo braço forte dos africanos (a partir de 1548), sem precisar datas; porém, tendo uma organização mais aprimorada e uma pseudo expansão em meados de 1590 em diante. 
       
O quilombo mais conhecido na
 história do Brasil é o Quilombo dos Palmares, que se situa onde é o município de União dos Palmares, região no Estado Brasileiro de Alagoas, antes pertencente à capitania de Pernambuco, na região da Serra da Barriga, no período regido por capitanias hereditárias. O nome Quilombo dos Palmares se deu devido à vasta e densa vegetação predominantemente formada por palmeiras da região. Os primeiros escravos chegaram aos Palmares aproximadamente em 1580 e eram fugitivos de engenhos de produção açucareira das capitanias de Pernambuco e da Bahia.
Após a morte de Zumbi (1695), Palmares sem uma referência de líder, se dissipa e os refugiados  foram espalhados pela região, foram mortos ou mesmo recapturados. 
    
 
Mesmo com a dissolução do Quilombo dos Palmares, no Brasil, esses tipos de comunidades, de uma forma ou de outra, nunca deixaram de existir em praticamente todas as regiões do país, ainda que em número e expressividade menores devido ao fim do
 escravismo. 

A MARCHA DA COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA

Até o final do século XVI a população luso-brasileira vivia no litoral. Na época, a locomoção pelo interior era difícil e os indígenas ofereciam dura resistência á ocupação de suas terras.
OS BANDEIRANTES    
Os bandeirantes promoviam expedições com organização e disciplina militar que partiam de São Paulo com o objetivo de captura índios e achar ouro e pedras preciosas.

São Paulo, a capital bandeirantes
O povoado que mais tarde veio a ser a vila e depois a cidade de São Paulo teve um crescimento lento. Em 1600, enquanto Olínda, em Pernambuco, progredia graças ao açucar, a vila de São Paulo era um lugar pobre, que tinha apenas 150 casas, habitadas por 1500 pessoas que plantavam milho, mandioca, trigo e criavam porcos e galinhas para sobreviver.

MONÇÕES

Eram expedições comerciais que seguiam de canoa pelo leito dos rios para vender alimentos, roupas e instrumentos de trabalho nas regiões mineradoras.
OS JESUÍTAS
Em março de 1549, chegaram ao Brasil os primeiros padres jesuítas que iniciariam o processo de catequização indígena em massa.
Com a catequização, os portugueses pretendiam unificar o território brasileiro com base no Catolicismo, religião hegemônica em Portugal. Para educar os índios, os padres instituíram em Salvador, capital brasileira na época, e tinha os mesmos moldes de ensino da Europa.
Para que os indígenas compreendessem o ensinamento religioso, tinham que aprender a ler e escrever. Sabendo disso, os jesuítas construíram, ao longo de 20 anos, pelo menos cinco escolas de instrução elementar e três colégios: um no Rio de Janeiro, um em Pernambuco e outro na Bahia.
Na grade escolar, os jesuítas ensinavam os cursos de Teologia e Ciências Sagradas, tidos como cursos de nível superior para especialização de sacerdotes, além de Letras e Filosofia, que eram cursos secundários. Caso quisessem dar prosseguimento aos estudos, os sacerdotes teriam que estudar na Europa.

REVOLTA DE BECHKMAN

A Revolta de Beckman foi mais um movimento nativista que mostra os conflitos de interesses entre os colonos e a metrópole. Foi uma revolta que mostrou os problemas de mão-de-obra e abastecimento na região do Maranhão. As ações da coroa portuguesa, que claramente favoreciam Portugal e prejudicava os interesses dos brasileiros, foram, muitas vezes, motivos de reações violentas dos colonos. Geralmente eram reprimidas com violência, pois a coroa não abria mão da ordem e obediência em sua principal colônia.

Pecuária no período colonial


Durante o período colonial, a empresa açucareira foi o grande investimento dos portugueses nas terras brasileiras. Contudo, as necessidades de consumo das populações nativas serviram para o desenvolvimento de outras atividades econômicas destinadas à subsistência. Tais empreendimentos econômicos ficaram comumente conhecidos como atividades acessórias ou secundárias e costumava abranger o plantio de pequenas e médias culturas e produção de algodão, rapadura, aguardente, tabaco e mandioca.
Nesse cenário a atividade pecuarista também começou a ganhar espaço com a importação de algumas reses utilizadas para o trabalho nos engenhos de açúcar. Com o passar do tempo, o crescimento do rebanho de gado acabou causando problemas no interior das plantações de açúcar, que tinham parte de sua plantação destruída pela ação desses animais. Com isso, o lucro a ser alcançado com a produção açucareira se incompatibilizava com a incômoda presença do gado dentro das fazendas.
Além de ocupar uma importante posição no ambiente colonial, a expansão da pecuária foi de grande importância no processo de ampliação do território. 
AMOR A SHOPIA

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