ATTENAS AULAS

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

ESTUPENDO DOCUMENTARIO: NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS!

PROFESSOR: MiTxCHELLL HISTORIADOR, FILOSOFIO ACROPOLITANO, PEDAGOGO E ESTUDANTE ETERNO!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A ESCOLA DOS NOSSOS SONHOS!

A Escola dos meus Sonhos

Frei Betto

Na escola dos meus sonhos, os alunos aprendem a cozinhar, costurar, consertar eletrodomésticos, a fazer pequenos reparos de eletricidade e de instalações hidráulicas, a conhecer mecânica de automóvel e de geladeira e algo de construção civil. Trabalham em horta, marcenaria e oficinas de escultura, desenho, pintura e música. Cantam no coro e tocam na orquestra. Uma semana ao ano integram-se, na cidade, ao trabalho de lixeiros, enfermeiras, carteiros, guardas de trânsito, policiais, repórteres, feirantes e cozinheiros profissionais. Assim aprendem como a cidade se articula por baixo, mergulhando em suas conexões que, à superfície, nos asseguram limpeza urbana, socorro de saúde, segurança, informação e alimentação.
Não há temas tabus. Todas as situações-limite da vida são tratadas com abertura e profundidade: dor, perda, falência, parto, morte, enfermidade, sexualidade e espiritualidade. Ali os alunos aprendem o texto dentro do contexto: a Matemática busca exemplos na corrupção dos precatórios e nos leilões das privatizações; o Português, na fala dos apresentadores de TV e nos textos de jornais; a Geografia, nos suplementos de turismo e nos conflitos internacionais; a Física, nas corridas de Fórmula-1 e nas pesquisas do supertelescópio Huble; a Química, na qualidade dos cosméticos e na culinária; a História, na violência de policiais contra cidadãos, para mostrar os
antecedentes na relação colonizadores - índios, senhores - escravos, Exército - Canudos, etc.
Na escola dos meus sonhos, a interdisciplinaridade permite que os professores de Biologia e de Educação Física se complementem; a multidisciplinaridade faz com que a História do livro seja estudada a partir da análise de textos bíblicos; a transdisciplinaridade introduz aulas de meditação e dança e associa a história da arte à história das ideologias e das expressões litúrgicas. Se a escola for laica, o ensino religioso é plural: o rabino fala do judaísmo, o pai-de-santo, do candomblé; o padre, do catolicismo; o médium, do espiritismo; o pastor, do protestantismo; o guru, do budismo, etc. Se for católica, há periódicos retiros espirituais e adequação do currículo ao calendário litúrgico da Igreja. Na escola dos meus sonhos, os professores são obrigados a fazer periódicos treinamentos e cursos de capacitação e só são admitidos se, além da competência, comungam os princípios fundamentais da proposta pedagógica e didática. Porque é uma escola com ideologia, visão de mundo e perfil definido do que sejam democracia e cidadania. Essa escola não forma consumidores, mas cidadãos.
Ela não briga com a TV, mas leva-a para a sala de aula: são exibidos vídeos de anúncios e programas e, em seguida, analisados criticamente. A publicidade do iogurte é debatida; o produto adquirido; sua química, analisada e comparada com a fórmula declarada pelo fabricante; as incompatibilidades denunciadas, bem como os fatores porventura nocivos à saúde. O programa de auditório de domingo é destrinchado: a proposta de vida subjacente, a visão de felicidade, a relação animador-platéia, os tabus e preconceitos reforçados, etc. Em suma, não se fecham os olhos à realidade, muda-se a ótica de encará-la. Há uma integração entre escola, família e sociedade. A Política, com P maiúsculo, é disciplina obrigatória. As eleições para o grêmio ou diretório estudantil são levadas a sério e, um mês por ano, setores não vitais da instituição são administrados pelos próprios alunos. Os políticos e candidatos são convidados para debates e seus discursos analisados e comparados às suas práticas.
Não há provas baseadas no prodígio da memória nem na sorte da múltipla escolha. Como fazia meu velho mestre Geraldo França de Lima, professor de História (hoje romancista e membro da Academia Brasileira de Letras), no dia da prova sobre a Independência do Brasil, os alunos traziam para a classe a bibliografia pertinente e, dadas as questões, consultavam os textos, aprendendo a pesquisar. Não há coincidência entre o calendário gregoriano e o curricular. João pode cursar a 5ª série em seis meses ou em seis anos, dependendo de sua disponibilidade, aptidão e seus recursos. É mais importante educar do que instruir; formar pessoas que profissionais; ensinar a mudar o mundo que ascender à elite. Dentro de uma concepção holística, ali a ecologia vai do meio ambiente aos cuidados com nossa unidade corpo-espírito e o enfoque curricular estabelece conexões com o noticiário da mídia.
Na escola dos meus sonhos, os professores são bem pagos e não precisam pular de colégio em colégio para se poderem manter. Pois é a escola de uma sociedade em que educação não é privilégio, mas direito universal, e o acesso a ela, dever obrigatório.

Frei Betto é escritor, autor do romance "O Vencedor" (Ática), entre outros livros. 
Mixchellll Históriador, filosofo, pedagogo e estudante sempre!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

COMEMORAMOS 108 ANOS DO DIA 8 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES! EU GOSTO DE MULHER!

Sábado, 30 de março de 2013
18:00

Grupo: https://www.facebook.com/groups/118989524948578/
Vídeo: https://www.facebook.com/photo.php?v=2745657176392
O “Um bilhão que se ergue” (One billion rising) ou V-Day, é um movimento ativista global,para acabar com a violência contra mulheres e meninas, inspirado pela autora, dramaturga e ativista Eve Ensler, que relata ter sido fisicamente e sexualmente abusada por seu pai quando era uma criança.
Terá sua primeira edição em Goiânia, sábado, dia 30/03/2013 no Parque às 18:00 hrs.
O movimento teve inicio em 1998 quando uma instituição de caridade sem fins lucrativos, "V-Day", foi constituída com o objetivo de usar apresentações da peça “Os monólogos da vagina” para arrecadar dinheiro para beneficiar mulheres vítimas de violência e abuso sexual.
Uma pesquisa aponta que, no mundo há 07 bilhões de pessoas, sendo que metade são mulheres.
Uma em cada três mulheres no planeta vai ser estuprada ou espancada em sua vida, ou seja, um bilhão de mulheres.
Um bilhão de mulheres violadas é uma atrocidade.
Um bilhão de mulheres dançando é uma revolução.

Um bilhão que se ergue é:
Um ataque global
Um convite para uma dança revolucionária
Uma chamada para homens e mulheres que se recusam a participar da cultura de estupro
Um ato de solidariedade, demonstrando a indignação e a força das mulheres de todo o mundo
A recusa em aceitar a violência contra mulheres e meninas
É o nascimento de um novo tempo e uma nova forma de pensar e ser.

A ideia é fazer um flash mob no meio do Parque Vaca Brava com cartazes e fazer essa dança que é bem fácil... Aprenda e vamos fazer nossa revolução!
Vídeo da dança:
https://www.facebook.com/photo.php?v=2742651981264

@mitxchelll

HISTORIADOR FILOSOFO PEDAGOGO MITXCHELLL

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

9º ANOS DELICIEM ESSE VÍDEO! AVIÕES DA 1º GUERRA!

CONHECIMENTO É PODER VEJAM ESSE VÍDEO DO HISTORY !


MiTxCHELLL HISTORIADOR, PEDAGOGO E FILOSOFO ACROPOLITANO!
@mitxchelll

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

PROFESSOR MITXCHELLL - PARA OS OITAVOS ANOS!


ESTUDO DO CAPÍTULO II DO LIVRO DIDATICO: HISTÓRIA – SOCIEDADE E CIDADANIA – ALFREDO BOULOS. (PP. 29-47).
“A Marcha da Colonização da América Portuguesa”.

O QUILOMBO DOS PALMARES

Os primeiros quilombos brasileiros remontam ao primeiro período de Brasil Colônia, assim que se substituiu gradativamente a mão de obra  indígena pelo braço forte dos africanos (a partir de 1548), sem precisar datas; porém, tendo uma organização mais aprimorada e uma pseudo expansão em meados de 1590 em diante. 
       
O quilombo mais conhecido na
 história do Brasil é o Quilombo dos Palmares, que se situa onde é o município de União dos Palmares, região no Estado Brasileiro de Alagoas, antes pertencente à capitania de Pernambuco, na região da Serra da Barriga, no período regido por capitanias hereditárias. O nome Quilombo dos Palmares se deu devido à vasta e densa vegetação predominantemente formada por palmeiras da região. Os primeiros escravos chegaram aos Palmares aproximadamente em 1580 e eram fugitivos de engenhos de produção açucareira das capitanias de Pernambuco e da Bahia.
Após a morte de Zumbi (1695), Palmares sem uma referência de líder, se dissipa e os refugiados  foram espalhados pela região, foram mortos ou mesmo recapturados. 
    
 
Mesmo com a dissolução do Quilombo dos Palmares, no Brasil, esses tipos de comunidades, de uma forma ou de outra, nunca deixaram de existir em praticamente todas as regiões do país, ainda que em número e expressividade menores devido ao fim do
 escravismo. 

A MARCHA DA COLONIZAÇÃO NA AMÉRICA PORTUGUESA

Até o final do século XVI a população luso-brasileira vivia no litoral. Na época, a locomoção pelo interior era difícil e os indígenas ofereciam dura resistência á ocupação de suas terras.
OS BANDEIRANTES    
Os bandeirantes promoviam expedições com organização e disciplina militar que partiam de São Paulo com o objetivo de captura índios e achar ouro e pedras preciosas.

São Paulo, a capital bandeirantes
O povoado que mais tarde veio a ser a vila e depois a cidade de São Paulo teve um crescimento lento. Em 1600, enquanto Olínda, em Pernambuco, progredia graças ao açucar, a vila de São Paulo era um lugar pobre, que tinha apenas 150 casas, habitadas por 1500 pessoas que plantavam milho, mandioca, trigo e criavam porcos e galinhas para sobreviver.

MONÇÕES

Eram expedições comerciais que seguiam de canoa pelo leito dos rios para vender alimentos, roupas e instrumentos de trabalho nas regiões mineradoras.
OS JESUÍTAS
Em março de 1549, chegaram ao Brasil os primeiros padres jesuítas que iniciariam o processo de catequização indígena em massa.
Com a catequização, os portugueses pretendiam unificar o território brasileiro com base no Catolicismo, religião hegemônica em Portugal. Para educar os índios, os padres instituíram em Salvador, capital brasileira na época, e tinha os mesmos moldes de ensino da Europa.
Para que os indígenas compreendessem o ensinamento religioso, tinham que aprender a ler e escrever. Sabendo disso, os jesuítas construíram, ao longo de 20 anos, pelo menos cinco escolas de instrução elementar e três colégios: um no Rio de Janeiro, um em Pernambuco e outro na Bahia.
Na grade escolar, os jesuítas ensinavam os cursos de Teologia e Ciências Sagradas, tidos como cursos de nível superior para especialização de sacerdotes, além de Letras e Filosofia, que eram cursos secundários. Caso quisessem dar prosseguimento aos estudos, os sacerdotes teriam que estudar na Europa.

REVOLTA DE BECHKMAN

A Revolta de Beckman foi mais um movimento nativista que mostra os conflitos de interesses entre os colonos e a metrópole. Foi uma revolta que mostrou os problemas de mão-de-obra e abastecimento na região do Maranhão. As ações da coroa portuguesa, que claramente favoreciam Portugal e prejudicava os interesses dos brasileiros, foram, muitas vezes, motivos de reações violentas dos colonos. Geralmente eram reprimidas com violência, pois a coroa não abria mão da ordem e obediência em sua principal colônia.

Pecuária no período colonial


Durante o período colonial, a empresa açucareira foi o grande investimento dos portugueses nas terras brasileiras. Contudo, as necessidades de consumo das populações nativas serviram para o desenvolvimento de outras atividades econômicas destinadas à subsistência. Tais empreendimentos econômicos ficaram comumente conhecidos como atividades acessórias ou secundárias e costumava abranger o plantio de pequenas e médias culturas e produção de algodão, rapadura, aguardente, tabaco e mandioca.
Nesse cenário a atividade pecuarista também começou a ganhar espaço com a importação de algumas reses utilizadas para o trabalho nos engenhos de açúcar. Com o passar do tempo, o crescimento do rebanho de gado acabou causando problemas no interior das plantações de açúcar, que tinham parte de sua plantação destruída pela ação desses animais. Com isso, o lucro a ser alcançado com a produção açucareira se incompatibilizava com a incômoda presença do gado dentro das fazendas.
Além de ocupar uma importante posição no ambiente colonial, a expansão da pecuária foi de grande importância no processo de ampliação do território. 
AMOR A SHOPIA

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

TEXTO PARA PRÓXIMAS AULAS NONOS ANOS


                                                                                                                INDUSTRIALIZAÇÃO E IMPERIALISMO
Fichamento do livro didático: História – Sociedade e Cidadania – Alfredo Boulos Junior
PP. 10-43
DOMINAÇÃO E RESISTÊNCIA
Industrialização e Imperialismo
Segunda fase da Revolução Industrial
Ao longo do século XIX, na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, verificou-se um grande desenvolvimento do capitalismo associado a uma forte aceleração industrial.
O Imperialismo
A partir de 1870, as potências capitalistas como EUA, Grã-Bretanha, França e Japão entraram em uma disputa por colônias ou áreas de influência na Ásia, ÁFRICA, América Latina e Oceania; essa expansão capitalista com o objetivo de dominação é chamada de imperialismo ou neocolonialismo.
Mas o que teria motivado essa corrida imperialista entre as grandes potências?
a)      Matéria-prima;
b)      Mão de Obra barata;
c)      Mercando consumidor  

Teorias racistas do século XIX
Para justificar a dominação imperialista sobre outros povos, os europeus desenvolveram um conjunto de teorias racistas. Essas teorias diziam basicamente que a “raça branca” era superior a raça negra e á amarela e que, na luta pela vida, somente as raças superiores sobreviveriam.
No século XIX, porém, as teorias racista foram consideradas científicas e justificaram a dominação imperialista na Ásia, África, América e Oceania.
A África entre os séculos XVI e XIX
Entre os séculos XVI e XVIII assistiu-se na África a um aumento populacional decorrente da melhoria das técnicas agrícolas e da incorporação pelos africanos de plantas americanas, como o milho e a mandioca. Esse aumento populacional gerou a busca por terras férteis, o que acabou ocasionando a guerra entre os pequenos reinos africanos.
Partilha da Ásia
A Ásia também foi alvo do imperialismo das potências ocidentais.
Os abusos das autoridades inglesas na Índia, o empobrecimento do povo e as sucessivas crises de fome no país provocaram uma rebelião contra a dominação inglesa: a Revolta dos Sipaios (1857).
Britânicos na China
Quando o europeu Marco Polo chegou á China, no século XIII, o império chinês era praticamente autossuficiente, não se interessado  pelos produtos do Ocidente.
Guerra do Ópio (1839 a 1842).
Tratado de Nanquim
A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
A corrida imperialista por territórios e mercados durante todo o século XIX gerou violentas rivalidades entre as potências europeias, pois cada país, como a Grã-Bretanha, a Alemanha e a França, buscava conservar ou ampliar seu império colonial. Essas rivalidades entre os países imperialistas são uma das principais razões da Primeira Grande Guerra (1914-1918).
Tendo a Alemanha como inimigo comum, França e Grã-Bretanha firmaram uma aliança em 1904, a Entente Cordiale, que três anos depois recebeu a adesão da Rússia, nascia, então, a Tríplice Entende (1907).
A POLÍTICA DE ALIANÇAS
Com o objetivo de unir forças e isolar rivais, as nações europeias fizeram vários acordos e alianças entre si, de tal modo que, em 1907, a Europa estava dividida em dois blocos militares antagônicos: a Tríplice Aliança – Formada por Alemanha, Itália e Império Austro-Hungaro – e a Tríplice Entente – Formada por Inglaterra, França e Rússia.
ESTOPIM DA PRIMEIRA GRANDE GUERRA MUNDIAL
Desde a vitória dos alemães contra os franceses, em 1871, até o início da guerra, em 1914, a Europa conheceu um período de paz. Mas de uma “paz armada”. As potências europeias lançaram-se em uma corrida armamentista.
Como as principais potências estavam unidas por compromissos de ajuda mútua em caso de um conflito, um simples incidente poderia detonar uma guerra de graves proporções. O incidente aconteceu em 28 de junho de 1914: dois nacionalistas sérvios, cujo objetivo era libertar a região do domínio austríaco, assassinaram a tiros o herdeiro do trono austro-húngaro, Francisco Ferdinando.
A partir daí, houve uma reação em cadeia – em apenas sete dias as principais potências tinham se engajado na guerra.

AMOR A SHOPIA!