ATTENAS AULAS

domingo, 26 de fevereiro de 2012

O PODER DAS MULHERES

As mulheres são os seres mais poderosos da Terra. Sexo frágil? Qual? Na realidade o que se deveria dizer é que sexo é o fraco dos homens, e o forte das mulheres. Como? Ora, desde sempre foi assim. A própria narrativa do Gênesis diz que a mulher foi quem persuadiu o homem a comer do fruto. Sim, a mulher tem poder para fazer o homem comer qualquer fruto.
De fato, tal poder de persuasão decorre dessa força frágil, que geme, que pede, que insinua, que paga com “alegrias”, que põe o homem no caminho do desejo de possuir, sem saber que ele é o possuído; isto quando a mulher é sábia.
Na minha maneira de ver não há nada de errado em possuir tal poder. Afinal, essa persuasão é uma dádiva divina. O problema é que na maioria das vezes esse poder é usado de modo burro e insensato. Sim, porque ao invés de se persuadir para o que bom, para o que concilia e promove a paz, e para tudo aquilo que possa ser sedução da sensatez, essa força é, muitas vezes, apenas usada para manipular e para negociar com o homem, e nos termos distorcidos dos machos.
Assim, esse maravilhoso poder passa a só ser percebido como sedução sexual, e quase nunca como poder para exercer a persuasão da sabedoria. Isto porque é minha convicção que toda mulher que decide usar esse poder para o bem, vem a tornar-se o ser mais desejável e bem-aventurado que pode existir na vida.
Infelizmente, no entanto, as invejas, as vaidades, as competições pequenas, e a mesquinharia, acabam por fazer com tal poder acabe por ser quase sempre apenas sedução para a guerra ou para a manipulação que torna a mulher menos mulher, e mais parecida com o homem.
Na realidade as mulheres parecem ter perdido a ambição da persuasão da sabedoria. De fato, a mulher sábia está fora de moda, e as que ainda existem têm medo de se manifestar, visto que sensatez virou caretice para boa parte das mulheres.
Então, vê-se essa virtude e poder sendo usados para se ‘revolver’ no pior da vida, e não para propor e viver a vida que constrange pela sabedoria.
De fato me alegro imensamente quando encontro uma mulher que é mais confiante na sabedoria do que na sedução, e mais comprometida com o poder do bom senso do que com a capacidade de usar seu poder para coisas pequenas, embora consideradas intocáveis como espertezas femininas.
Todo fruto, mesmo que venenoso, sendo dado por uma mulher, tem o poder de se tornar irresistível. Mas a mulher precisa recuperar a percepção de que sua grande força é ser mulher que persuade para o bem.

Não é à toa que Paulo diz que a mulher é a glória do homem!

“Glória”, antes de ser nome de mulher, deve ser o estado saudável do ser feminino.


Rev. Caio Fábio

Para a coluna dominical no Jornal A Crítica, de Manaus
MiTxCHELLL WOODSTOCK

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Dez Coisas que Levei Anos Para Aprender

1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom, não pode ser uma boa pessoa.

2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas.

3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance.

4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca.

5. Não confunda nunca sua carreira com sua vida.

6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite.

7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria "reuniões".

8. Há uma linha muito tênue entre "hobby" e "doença mental".

9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito.

10. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.
Luís Fernando Veríssimo
MiTxCHELLL WOODSTOOCK

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida...  
Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:

"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".

No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:

- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso ?
- Ainda bem que esse infeliz morreu !

Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.

A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?

No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo... Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo. "SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA."

O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos e seus atos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença. A vida muda, quando "você muda".
Luís Fernando Veríssimo
MiTxCHELLL MORRENDO TODO DIA PARA NASCER UM OUTRO "EU" MELHOR!! ESTOU GRAVIDO DE MIM MESMO! VEM AÍ UM OUTRO EU!!

BBB, CARNAVAL E CRIANÇA ESPERANÇA! UMA MISTURA QUE GERA VIDAS NÃO PROGRAMADAS!

Ligue no 0800 Do "Criança Esperança" e ajude ao Brasil nunca ser o país do futuro! Uma farça! Alguem já viu uma unidade do criança esperança em Goiás?

BBB 8 e Criança Esperança – Como a Globo gera miséria e repassa a conta aos brasileirosCom a liderança da Rede Globo, não há Criança Esperança que dê jeito.


(artigo escrito por Miriam Moraes, publicado no jornal "O Jornal de Goiás")
“Eu não conheço nenhum outro país do mundo que estimule tanto o sexo pela televisão como aqui.” (José Serra, governador de São Paulo e ex-candidato à Presidência da República)
O brasileiro não tem como saber, mas não há nada de natural no excesso de exploração do conteúdo sexual que ocorre na TV brasileira.O Brasil é visto no exteriorcomo “paraíso sexual”, a gravidez na adolescência atinge números alarmantes, todos os dias nasce um batalhão de crianças que jamais conhecerãoo pai, enquanto a maior potência da comunicação no Brasil investe numa programação que empobrece os brasileiros e aposta no “Criança Esperança” para manter a imagem de empresa com compromisso social.
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São duas horas da tarde e o Vídeo Show apresenta uma discussão sobre a possibilidade de haver distinção entre o sêmen de um peão e o sêmen das diversas categorias masculinas. Logo em seguida, a novela exibida em Vale a Pena Ver de Novo mostra um casal de adolescentes desesperados à procura de um lugar mais reservado para manter relações sexuais. Segundo o garoto, as outras vezes aconteciam no carro ou no mato. Na novela das seis, Florinda, personagem de Grazielli Massafera, conta que sua “caçarola fica fervendo” quando está com o namorado. Na trama das sete, as cenas de sexo são lugar comum. Na novela das 8, que começa às 9, o linguajar chulo, pobremente recheado de intenções medíocres, é intercalado com cenas de sexo implícito. No sábado, Luciano Huck apresenta suas dançarinas despidas em coreografias de gosto e qualidade duvidosas, o que se repete no Domingão do Faustão, aos domingos, dia em que o programa “Fantástico” relata o trabalhoso processo de pintar o corpo nu de uma mulata estonteante ou entrevista garotos que contam quantas pessoas beijou naquela noite, na mesma festa. Pouco depois das 10 horas, o programa Big Brother fecha a noite com uma mulher de costas, quase nua, sendo beijada por um rapaz que lhe apalpa as nádegas sob a micro-saia, e um desfile de mulheres com espuma de barbear sobre os seios deixam os homens da casa embasbacados.Num pobre vilarejo do norte, a menina de 14 anos assiste e tenta desvendar o modo de agir e se comportar dos “modelos humanos” criados pela TV. As mulheres são lindas! Quando saírem dali serão famosas e assediadas, a representação em carne e osso do sucesso. São moças que trocaram o primeiro beijo 24 horas depois de conhecer o rapaz, que revela seu desejo de realizar um “test drive” no paquera, uma expressão que escapa ao entendimento da menina, mas a intenção das palavras, revelada pelo contexto, é claramente captada.A menina se imagina no lugar daquelas mulheres. Os jovens brasileiros sonham com o sucesso e a fama, vêem como se comportam os famosos e mapeiam o comportamento que define a chegada ao pódio.Quando se aproxima de um garoto por quem se interessa, buscará as receitas de sucesso que lhe foram apresentadas. Logo, porém, essa menina descobre que pessoas do mundo real engravidam, que os garotos não querem assumir a responsabilidade da paternidade e que a pobreza dividida com filhos transmuta-se em miséria.Aos 18 anos poderá ter três crianças, cada uma de pai diferente, todos vivendo em condições sub-humanas.Surge, então, o programa “Criança Esperança” que consiste numa campanha realizada anualmente pela Rede Globo. Nos intervalos das programações que banalizam o sexo, atores populares aparecem na tela solicitando contribuições financeiras para remediar a miséria das crianças que nasceram das receitas de comportamento produzidas pela própria Globo. Operam a comunicação como um produto comercial; contabilizam para si os lucros e constroem uma imagem de preocupação com “o social” através das doações financeiras dos brasileiros.O conjunto de valores se materializa na realidade de vida de um povo e a comunicação é um elemento primordial na formação dos valores sociais. No entanto, há uma corrente vigente que rotula de retrógrado e arcaico qualquer pensamentoque se contraponha à idéia de que o ideal para o ser humano seja o conceito de progresso e modernidade associado à liberalidade e permissividade. Diante do preconceito, do receio de ser tomado por um tolo conservador, a maioria se cala e se omite, facilitando a ação dos que apregoam uma sociedade sem limites.

A sensualidade “natural”

O atual governador de São Paulo e ex-candidato a Presidente do Brasil declarouem uma entrevista: “Eu não conheço nenhum outro país do mundo que estimule tanto o sexo pela televisão como aqui.”O Brasileiro, sem a referencia de outros países, acostumou-se ao padrão veiculado e considera normal o volume de conteúdos com conotação sexual exibido na programação televisiva. No entanto, quem tem a oportunidade de viajar para outros países chega a se espantar com a diferença, não apenas da programação como dos costumes e comportamento do povo, especialmente do europeu. Foi de lá que Sílvio Santos importou o formato do Show do Milhão, programa de perguntas e respostas que oferece prêmios aos vencedores. A diferença está no nível das perguntas. Versam sobre história mundial, geografia e informações culturais de alto nível, nada a ver com os questionamentos primários da versão brasileira. Evidentemente, há também programas com o formato BBB e deve haver os de conteúdo menos apropriado, mas é preciso procurá-los para que sejam encontrados, pois não há mulheres nuas ou referências sexuais na programação normal.Um bom exemplo é o depoimento de Cristina Amaro Neves, que deixou o Brasil aos 11 anos, foi criada na Suécia, viajou pelo mundo todo e retornou ao Brasil para uma visita em novembro do ano passado. Agora, aos 29 anos de idade, Cristina se revela surpresa com o comportamentodos brasileiros:“Uma das coisas que mais me chocou no Brasil é a naturalidade com a qual se encara a promiscuidade sexual. Na minha cidade, a gente sai com um homem três meses antes que ele tenha a coragem de te dar um beijo. No Brasil bastam três minutos de conversa. Em todas as grandes cidades do mundo, esse é um comportamento isolado, de alguns grupos que são mal vistos pela grande massa, mas aqui é generalizado, socialmente aceito. Achei deprimente, tive a sensação de entrar numa tribo indígena.”De fato, caminhando pelas ruas de Portugal, Espanha, França e outros países europeus, mesmo no auge do verão onde as temperaturas reproduzem o clima tropical, nota-se uma gigantesca diferença no modo como as pessoas se vestem. Não há o exibicionismo, a exposição do corpo, a barriguinha de fora ou a preocupação acentuada com o vestuário, como acontece no Brasil.Recentemente, o Globo Repórter, da própria Rede Globo, dedicou seu programa a investigar os motivos que levaram o Brasil a ser visto lá fora como “um paraíso sexual”. Entrevistaram diversos turistas e revelaram a predominância de quem vem atraído pela grande liberdade para a prática da pedofilia e de relacionamentos instantâneos entre os adultos hetero ou homossexuais.- “O que mais eu poderia procurar no Brasil? Cultura?” - pergunta ironicamente um turista americano.

O sexo casual na formação do indivíduo

O corpo humano possui a capacidade de responder aos estímulos sexuais desde o nascimento – um conceito difundido por Freud e por pesquisadores contemporâneos em todo o mundo. A sexualidade, por ser latente, pode ser despertada até mesmo através de simples estímulos visuais, sonoros e da imaginação.Há uma confusão pautada na irreflexão e falta de preparo de quem define a linha de programação nas emissoras que banalizam as questões sexuais. Tais pessoas desconhecem que, mesmo que um adolescente, aos 14 anos de idade, saiba como colocar uma camisinha em uma banana, a formação psicológica não se encontra suficientemente amadurecida para estabelecer relações entre ações e conseqüências, implicando na ausência da responsabilidade necessária para a prevenção adequada.O ingresso no exercício da sexualidade envolve questões como auto-respeito, afetividade e auto-estima. Dependendo de como o relacionamento acontece e se desdobra,pode resultar num comportamento promíscuo onde se tenta, a todo custo, reverter a rejeição e inadequação resultantes das primeiras experiências, ou conduzir o adolescente a uma interminável crise de apatia e descrédito que se amplia para todos os setores da vida que deveria estar em construção, cujos valores como aceitação e rejeição, valoração ou descrédito, implicam na condição emocional para se situar e perseguir objetivos e sonhos.Uma ampla análise da influência da Globo sobre o comportamento dos brasileiros foi realizado pela BBC de Londres, através do documentário “Muito além do cidadão Kane”, disponível na Internet. Nele, os repórteres entrevistam moradores de casebres miseráveis onde adultos e crianças evidenciam o fascínio que as novelas, em primeiro lugar, exercem sobre crianças e adultos, na mesma proporção. O BBB foi criado para ser um programa de família, utilizando desenhos animados divertidos que atrai o público infantil. Teoricamente, ali estão reunidas pessoas do povo, é um programa que tem como objetivo a análise comportamental, mas todos os “modelos oferecidos” são basicamente iguais. A dinâmica da tensão criada nas eliminatórias e as intrigas dos bastidores são cuidadosamente planejadas para manter toda a família diante da Tv.A realidade do Brasil é apontada pela educadora Regina de Assis da seguinteforma: “Se você visitar favelas e periferias das cidades, se for para o campo, para a zona rural, poderá não encontrar uma geladeira, uma cama para cada pessoa, um fogão, mas ao entrar nas casas, nos barracos, uma televisão jamais faltará.” Portanto, a televisão é o único meio de comunicação que atinge as massas e é apontado como aquele que conta com maior credibilidade. Graças à força que possui as imagens transmitidas, o expectador não tem como saber o que foi omitido da informação, não consegue capturar racionalmente o efeito que uma trilha sonora agrega ao material. “Dependendo da trilha sonora colocada sobre as imagens de um grupo de jovens embriagados, levando garrafas à boca com movimentos confusos e mulheres sendo apalpadas por mãos diversas, poderíamos receber a cena como um retrato deprimente da degradação humana. Mas quando a Globo escolhe um grande sucesso dos Rolling Stones, uma música envolvente, divertida, cosmopolita, a imagem ganha ares de uma grande diversão de pessoas modernas e antenadas. É esse o tipo de comunicação realizada pela equipe do Big Brother.”No programa, há diversos recursos preparados para se obter determinados efeitos: a piscina, onde os participantes passam a maior parte do dia e são realizadas diversas tomadas, inclusive das festas, obtém uma exposição de mulheres de biquíni e homens com peitorais à mostra, motivo pelo qual a seleção não é aleatória, mas definida pela estética dos candidatos. As mulheres do BBB 8 são naturalmente liberais, em sua grande maioria, já posarampara sessões de fotos em revistas eróticas, propiciando espontaneamente, as cenas desejadas para atrair a audiência.O Brasil sempre foi um país pobre, mas a televisão chegou num momento em que não havia opções de lazer, tornando-se um grande fenômeno de popularidade.A TV Globo definiu sua linha de ação ainda muito cedo. O programa do Chacrinha, que animava as tardes de domingo, trazia mulheres em trajes sumários, algo muito novo para a época, que rebolavam em coreografias ultra sensuais, algo que a maioria da população do interior, norte e nordeste do Brasil, nem suspeitava existir. Para um povo pouco afeito à leitura, as tramas eram um atrativo irresistível, e o padrão do que era bonito e atraente foi acrescentado ao pacote como um brinde especial.A TV produz modelos a todo instante.Na década de 70, o executivo mais bem pago de toda a América Latina era Walter Clark, diretor geral da Rede Globo.O Brasil tem 70% de sua população adulta situada entre os semi-analfabetos ou analfabetos absolutos. Como um pai ou mãe, situados neste limite intelectual, poderia concorrer ideologicamente com um profissional tão bem preparado, com recursos de ponta em defesa de sua tese? Esperar que a opinião dos pais pudesse produzir um efeito maior que todo um contexto propagado por um veículo de massa, é desconsiderar a subjetividade do adolescente, que comprovadamente é mais aberto ao que vem de fora, no período áureo de contestação, do que ao ponto de vista dos pais, que considera ultrapassado.“A TV é a mídia mais superficial de todas. Ela irá mudar quando tivermos um espectador mais crítico e exigente e quando a baixaria deixar de ser tolerada por quem faz TV. O espectador tem um poder ainda não totalmente exercido: o de mudar de canal.” Esta declaração do apresentador Serginho Groisman, contratado da Rede Globo, reproduz o discurso daqueles que pretendem inocentar a emissora. Não é verdade que a TV seja superficial, ao contrário.A utilização de luzes, sons e cores, resulta num efeito que agrega sentido e profundidade a qualquer discurso, penetrando diretamente no inconsciente humano. Atribuir tamanho peso ao ato de desligar o botão da Tv soa, portanto, no mínimo ingênuo. Melhor para a Globo que alguns desliguem o seu aparelho, pois 89% por cento da população destituída de senso crítico aprimorado (de acordo com o Pnad, apenas 11% dos brasileiros possuem a capacidade de compreensão integral de um texto mais elaborado) continua sendo uma excelente audiência. Mesmo que o pai desligue, os filhos religarão a Tv na primeira oportunidade.Numa entrevista, ao ser indagado sobre a interferência do público na qualidade da informação, o diretor de cinema e Tv, Pedro Paulo, usou de uma franqueza jamais vista entre os profissionais do meio: “O público é passivo, ele aceita o que tem na tela. A qualidade da informação depende de quem produz e apresenta os programas e não de quem os assiste. As grandes emissoras, por exemplo, só medem o comportamento do público por meio de pesquisas do IBOPE, que abrange um universo muito pequeno de telespectadores.É por isso que digo que o público não interfere tanto, quem está atrás das câmeras, sim.”Já o produtor e cineasta Barry Levinson é ainda mais enfático: “Não existe hoje nenhuma outra força que influencie tão poderosamente o comportamento quanto a televisão”, deixando clara a inviabilidade de fixar como solução a mera contraposição por parte da família ou escola.Transferir a responsabilidade à população equivale a dizer que o brasileiro consciente teria que mudar um país inteiro, apenas para manter a Globo em sua confortável posição de “intocável”.

Um monstro chamado “Censura”

A palavra Censura soa como peste aos ouvidos brasileiros, não sem razão. Milhares de brasileiros foram torturados e mortos por se rebelarem diante das restrições políticas e ideológicas impostas pelos militares. Por isso, atualmente, qualquer forma de controle da comunicação no Brasil é recebida com dramáticos apelos das emissoras e veículos da imprensa que a qualifica como um sinal de que a liberdade de expressão voltará a ser censurada, acendendo os faróis vermelhos no inconsciente coletivo da população.A questão, porém, gerou um efeito colateral nocivo: ao se colocar na mesma embalagem a censura à liberdade de expressão, às opiniões políticas e ao conteúdo sexual, perde-se a condição de possibilitar um viés pedagógico para a informação, e coloca o país nas mãos dos empresários da comunicação e do poder econômico. É um outro lado da mesma moeda: O governo não pode impedir a veiculação de opiniões políticas ou conteúdo sexual, mas os donos da emissora o fazem sem qualquer constrangimento ou impedimento legal. Um bom exemplo de como a lei fracassa na tentativa de impor limites está na veiculação das vinhetas que exibem a “Globeleza”, símbolo do carnaval da Globo, em todos os horários, quando a lei determina que nenhum conteúdo com apelo erótico pode ser exibido até às 21 horas.Há restrição para a livre escolha em todos os âmbitos, com leis regulamentando o exercício profissional na maioria das atividades: A construção civil tem que contar com um engenheiro responsável; drogarias só funcionam com um farmacêutico credenciado, e o Direito só pode ser exercido por quem comprovou preparo junto à OAB. Seguindo tal lógica e na ausência absoluta do bom senso dos profissionais que definem a programação, cada novela ou programa exibido deveria ter um pedagogo, um sociólogo e um psicólogo que assinaria e se responsabilizaria pelo conteúdo veiculado, reconhecendo a produção como um integrante da formação do pensamento, comportamento e do caráter humano.Existe, sim, censura no Brasil, mas trata-se da censura ao bom senso, ao produto de qualidade, à opinião daqueles que gostariam que os meios de comunicação respeitassem as etapas do desenvolvimento emocional das crianças e jovens, e ao desejo de que os amplos recursos da TV fossem utilizados para desenvolver a cultura e o potencial dos indivíduos. A TV Globo não se constrange em declarar que o subdesenvolvimento do Brasil é resultante da falta de investimentos na educação. Porém, a educação não é o resultado único das escolas ou ambiente acadêmicos; é também uma produção social. O simples hábito de cultivar o pensamento e a reflexão pode ser definitivo na construção da capacidade de atuar sobre o mundo, compreender e transformar a realidade, inclusive capacitando para o exercício profissional, já que nem todas as profissões estão vinculadas a habilidades de nível superior. A TV poderia funcionar como o grande divisor de águas da história do Brasil, caso direcionasse seus melhores profissionais para produzir programas que ampliasse os conhecimentos gerais, políticos, culturais e de formação de valores. No entanto, criar os “Amigos da Escola” que atuam em encontros esporádicos junto às crianças, enquanto promove um bombardeio ininterrupto no sentido contrário, só pode ser conceituado como atitude hipócrita.

A trajetória de sucesso da Rede Globo

A Rede Globo tem hoje 18 mil trabalhadores em seus quadros e é líder de audiência há quase desde sua fundação, em 1965. O marco desta liderança se deu a partir de um acontecimento trágico: a inundação da cidade do Rio de Janeiro, que foi transmitida em tempo real pela emissora.Durante a ditadura, que fechou a TV Excelsior por se contrapor ao Regime Militar, a Globo se aliou aos poderosos do momento e consolidou-se como grande potência, justamente durante os 20 anos de repressão.Sua ligação com os grandes nomes da política nacional é conhecida e há provas e depoimentos de manipulação de informações para privilegiar determinados grupos. Dificilmente a população pode se dar conta de que seu pensamento é conduzido por uma seleção de informações, mas o relato de jornalistas demitidos na última eleição para presidente, onde a emissora se pautou por uma linha de defesa do candidato Geraldo Alckmin, repete o relato de denúncias de manipulação há décadas, que podem ser conhecidas através do documentário da BBC.A Rede Globo não é a única emissora a veicular conteúdos impróprios, indesejáveis ou inadequados, mas sua liderança histórica faz dela a maior responsável, considerando que criou e explorou o estilo copiado por grande parte dos concorrentes.Chico Buarque declarou em entrevista que o poder da Globo é tão grande que o assusta. Então, cabe a ela decidir os propósitos que nortearão o exercício desse poder, e à população compreender a diferença entre a censura política e a função dos meios de comunicação. Se não há permissão para a exibição de um filme pornô às três da tarde, já está configurada a censura, e não deve haver temor em debater seus limites. O Brasil conquistou a tecnologia para se comunicar. Resta, agora, entender a dimensão do que é dito.
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MITxCHELLLL HISTORIADOR FILOSOFO EXTERMINADOR DO PASSADO E FUTURO DA REDE BOBO.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

BOMBA, BOMBA: III GUERRA MUNDIAL EM VOGA...

"O cenário da III Guerra Mundial"

Por Sara Sanz Pinto, no sítio português O Diário:

Presidente e director do Centre for Research on Globalization, Michel Chossudovsky conversou com o "i" sobre essa possível terceira guerra mundial, de que fala no seu livro “Towards a World War III Scenario: The Dangers of Nuclear War”. Crítico da fortificação militar que os Estados Unidos estão a construir em torno da China, o professor canadiano da Universidade de Otava defende que a opinião pública é fundamental para evitar uma guerra nuclear.



Diz no seu livro que a guerra com o Irão já começou e que os Estados Unidos estão apenas à espera de um rosto humano para lhe dar. Acredita que os objectivos políticos e geoestratégicos de Washington podem levar-nos a uma guerra nuclear com consequências para toda a humanidade?

Não quero fazer previsões e ir além do que aconteceu. Tudo o que posso dizer, e tenho vindo a dizê-lo de forma repetida, é que a preparação para a guerra está a um nível muito elevado. Se será levada a cabo ou não é outro patamar, e ainda não o podemos afirmar. Esperemos que não. Mas temos de considerar seriamente o facto de que este destacamento de tropas é o maior da história mundial. Estamos a assistir ao envio de forças navais, homens, sistemas de armamento de ponta, controlados através do comando estratégico norte-americano em Omaha, Nebrasca, e que envolve uma coordenação entre EUA, NATO e forças israelitas, além de outros aliados no golfo Pérsico (Arábia Saudita e estados do Golfo).

Estas forças estão a postos. Isto não significa necessariamente que vamos entrar num cenário de terceira guerra mundial, mas os planos militares no Pentágono, nas bases da NATO, em Bruxelas e em Israel, estão a ser feitos. E temos de os levar muito a sério. Tudo pode acontecer, estamos numa encruzilhada muito perigosa e infelizmente a opinião pública está mal informada. Dão espaço a Hollywood, aos crimes e a todo o tipo de acontecimentos banais, mas, no que toca a este destacamento militar que poderá levar-nos a uma terceira guerra mundial, ninguém diz nada. Isso é um dos problemas, porque a opinião pública é muito importante para evitar esta guerra. E isso não está a acontecer, as pessoas não se estão a organizar para se oporem à guerra.

Isto não é uma questão política, é um problema muito mais vasto, e tenho de dizer que os meios de comunicação ocidentais estão envolvidos em actos de camuflagem absolutamente criminosos. Só o facto de alinharem com a agenda militar, como estão a fazer na Síria, onde sabemos que os rebeldes são apoiados pela NATO, na Arábia Saudita e em Israel, e como fizeram na Líbia, é chocante do meu ponto de vista, porque as mentiras que se criam servem para justificar uma intervenção humanitária.

Em vez de uma guerra nuclear, não podemos assistir a um cenário semelhante à Guerra Fria, com os EUA, a União Europeia e Israel de um lado e a China, a Rússia e o Irão do outro?

Esse cenário já é visível. A NATO e os EUA militarizaram a sua fronteira com a Rússia e a Europa de Leste, com os chamados escudos de defesa antimíssil – todos esses mísseis estão apontados a cidades russas. Obama sublinhou em declarações recentes que a China é uma ameaça no Pacífico – uma ameaça a quê? A China é um país que nunca saiu das suas fronteiras em 2 mil anos. E eu sei, porque ando a investigar este tema há muito tempo, que está a ser construída toda uma fortaleza militar à volta da China, no mar, na península da Coreia, e o país está cercado, pelo menos na sua fronteira a sul. Por isso a China não é a ameaça. Os EUA são a ameaça à segurança da China. E estamos numa situação de Guerra Fria. Devo mencionar, porque é importante para a UE, que, no limite, os EUA, no que toca à sua postura financeira, bancária, militar e petrolífera, também estão a ameaçar a UE. Estão por trás da destabilização do sistema bancário europeu.

E a colocação de mais tropas em torno da China vai trazer mais tensão à região.

Quanto a isso não tenho dúvidas, porque os EUA estão a aumentar a sua presença militar no Pacífico, no oceano Índico e estão a tentar ter o apoio das Filipinas e de outros países no Sudeste Asiático, como o Japão, a Coreia, Singapura, a Malásia (que durante muitos anos esteve reticente a juntar-se a esta aliança). Portanto, Washington está a formar uma extensão da NATO na região da Ásia-Pacífico, direccionada contra a China. Não há dúvidas quanto a isto. E não se vence uma guerra contra a China. É um país com uma população de 1,4 mil milhões de pessoas, com um número significativo de forças, tanto convencionais como estratégicas.

Por isso, com este confronto entre a NATO e os EUA, de um lado, e a China, do outro, estamos num cenário de terceira guerra mundial. E toda a gente vai perder esta guerra. Qualquer pessoa com um entendimento mínimo de planeamento militar sabe que este tipo de confronto entre superpotências – incluindo o Irão, que é uma potência regional no Médio Oriente, com uma população de 80 milhões de pessoas – poderá levar-nos a uma guerra nuclear. E digo isto porque os EUA e os seus aliados implementaram as chamadas armas nucleares tácticas – mudaram o nome das bombas e dizem que são inofensivas para os civis, o que é uma grande mentira.

Mentira porquê?

Está escrito em todos os documentos que a B61-11 [arma nuclear convencional] não faz mal às pessoas e planeiam usá-la. Tenho estado a examinar estes planos de guerra nos últimos oito anos, e posso garantir que estão prontos a ser usados e podem ser accionados sem uma ordem do presidente dos EUA. Olhe para o que eles designam “Nuclear Posture Review” de 2001, um relatório fulcral que integra as armas nucleares no arsenal convencional, sublinhando a distinção entre os diferentes tipos de armas e apresentando a noção daquilo que chamam “caixa de ferramentas”. E a caixa de ferramentas é uma colecção de armas variadas, que o comandante na região ou no terreno pode escolher, onde estão estas B61-11, que são consideradas armas convencionais. Se quiser posso fazer uma analogia, é a mesma coisa que dizer que fumar é bom para a saúde. As armas nucleares não são boas para a saúde, mudaram o rótulo e chamaram–lhes bombas humanitárias, mas têm uma capacidade destruidora seis vezes superior à de Hiroxima.

Mas a maior parte das pessoas não parece consciente da gravidade do cenário…

A ironia é que a terceira guerra mundial pode começar e ninguém estará sequer a par, porque não vai estar nas primeiras páginas. Na verdade, a guerra já começou no Irão. Têm forças especiais no terreno, instigaram todo este tipo de mecanismos para desestabilizar a economia iraniana através do congelamento de bens. Há uma guerra da moeda em curso – isto faz parte da agenda militar. Desestabilizando-se a moeda de um país desestabiliza-se a sua economia, bloqueiam-se as exportações de petróleo, e isto antecede a implementação de uma agenda militar.

Se eles puderem evitar uma aventura militar contra o Irão e ocupar o país através de outros meios, fá-lo-ão. É isso que estão a tentar neste momento. Querem a mudança de regime, o colapso das petrolíferas, apropriar-se dos recursos do país, e têm capacidade para fazer isto tudo sem uma intervenção militar, embora alguma possa vir a ser necessária. Mas o Irão é considerado uma das maiores potências militares da região e basta olharmos para as análises da sua força aérea, a sua capacidade em mísseis, as suas forças convencionais que ultrapassam um milhão de homens (entre activo e reserva), o que permite que de um dia para o outro consiga mobilizar cerca de metade, ou até mais. Tendo em conta estes números, os EUA e os seus aliados não conseguem vencer uma guerra convencional contra o Irão, daí a razão pela qual estão a tentar fazer a guerra com outros meios, e um desses meios é o pretexto das armas nucleares.

Acha que o Ocidente pode lançar um ataque preventivo contra o Irão mesmo sem provas?

Claro que sim! Olhe para a história dos pretextos para lançar guerras. Olhe para trás, para todas as guerras que os EUA começaram, a partir do século XIX. O que fazem sistematicamente é criar aquilo que chamamos incidente provocado para começar a guerra. Um incidente que lhes permite justificar o início de um conflito por motivos humanitários. Isto é muito óbvio. Em Pearl Harbor, por exemplo, sabe-se que foi uma provocação, porque os EUA sabiam que iam ser atacados e deixaram que tal acontecesse. O mesmo se passou com o incidente no golfo de Tonkin, que levou à guerra do Vietname. E agora são vários os pretextos que emergem contra o Irão: as alegadas armas nucleares são um, outro é o alegado papel nos atentados 11 de Setembro, pois desde o primeiro dia que acusam o país de apoiar os ataques, a afirmação mais absurda que podem fazer, pois não existem quaisquer provas. Mas os media agarram nestas coisas e dizem “sim, claro”.

Pode explicar às pessoas de uma forma simples a relação entre guerra contra o terrorismo e batalha pelo petróleo?

A guerra contra o terrorismo é uma farsa, é uma forma de demonizar os muçulmanos e é também a criação, através de operações em segredo dos serviços secretos, de brigadas islâmicas, controladas pelos EUA. Sabemos disso! Estas forças, ligadas à Al-Qaeda, são uma criação da CIA de 1979. Por isso a guerra contra o terrorismo é apenas um pretexto e uma justificação para lançar uma guerra de conquista. É uma tentativa de convencer as pessoas de que os muçulmanos são uma ameaça e de que estão a protegê-las e para isso têm de invadir países perigosos, como o Irão, o Iraque, a Síria e a Coreia do Norte, que perdeu 25% da sua população durante a Guerra da Coreia, mas, no entanto, continua a ser tida como uma ameaça para Washington. É absurdo!

Os americanos são um pouco como a inquisição espanhola. Aliás, piores! O que mais me choca é que os EUA conseguem virar a realidade ao contrário, sabendo que são mentiras e mesmo assim acreditando nelas. A guerra contra o terrorismo é uma mentira enorme, mas todas as pessoas acreditam e o mesmo se passava com a inquisição espanhola – ninguém a questionava. As pessoas conformam-se com consensos e quem assume a posição de que isto não passa de um conjunto de mentiras é considerado alguém em quem não se pode confiar e provavelmente perderá o emprego. Por isso esta guerra é contra a verdade, muito mais séria que a agenda militar. Contra a consciência das pessoas – parece que ninguém está autorizado a pensar. E depois vêm dizer-nos “Ah, mas as armas nucleares são seguras para os civis”. E as pessoas acreditam.

Será Israel capaz de atacar Irão sem o apoio dos EUA?

Não. Eles podem enviar as suas forças, por exemplo para o Líbano, mas o seu sistema está integrado no dos EUA e, como o Irão tem mísseis, têm de estar coordenados com Washington. É uma impossibilidade em termos militares. Em 2008, o sistema de defesa aérea de Israel foi integrado no dos EUA. Estamos a falar de estruturas de comando integradas. Quer dizer, Israel pode lançar uma pequena guerra contra o Hezbollah ou até contra a Síria, mas contra o Irão terá de ser com a intervenção do Pentágono. Embora tendo uma fatia significativa de militares, Israel tem uma população de 7 milhões de pessoas e não tem capacidade para lançar uma grande ofensiva contra o Irão.

* Publicado no jornal “I” em 14 de fevereiro de 2012

POSTADO POR MiTxCHELLL ÁS 23:16

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Etiqueta: até que o Carnaval os separe


Evoé, Momo! O blog mais amoroso do país, sempre preocupado com o que restará dos casais depois das cinzas da quarta-feira, deixa aqui algumas dicas para os foliões enamorados.
Resumo do baticum: como sobreviver inclusive aos tremendos e naturalíssimos barracos momescos.
Você sabe, amigo, você entende, amiga, é difícil brincar o carnaval com as algemas amorosas em punho.
Comédia de erros mais troncha. Pobres casais que resolvem pôr a algema e sobreviver juntinhos à prova de sacanagens e adultérios provisórios.
E aqueles pombinhos acolá, repare bem, se separaram antes do cocorocó dionisíaco do Galo da Madrugada.
Não sobreviveram às saídas do “Enquanto isso na Sala da Justiça”, do “I love Cafusú” nas ladeiras de Olinda. Não aguentaram nem a maciota do “Urso Manhoso da Mustardinha” no Pátido de São Pedro.
Cada um para o seu lado até o bacalhau da quarta. Até as cinzas cristãs para benzer e encobrir os chifres na fronte do artista.
Seja no Recife, Rio ou Salvador, a mesma pipoca do amor e da sorte. Danou-se.
Porque separação de carnaval não conta, é resenha de horas, fábula com urso do pé de lã como protagonista, os Ricardões clandestinos da vida.
Barraco para turista ver que não somos cool, ah, de jeito nenhum, que não somos frios, que não somos ingleses, que o meu sangue ferve por vocês, minhas jambo-girls fantasiadas de colegiais, diabinhas ou de freiras.
Quantas vezes já vimos essa comédia?
Existem os que se separam na semana pré ou na véspera do glorioso sábado de Zé Pereira. Haja nego a inventar confusão sem sentido a semana toda. Cantando o tempo inteiro “Me dê motivo!”
Haja lavagem de roupa suja, pendengas antigas, roupa que já virou molambo, pano de chão, qualquer coisa serve para uma boa refrega.
Passar na cara do outro uns chifres que de tão velhos já viraram artesanato, pente, bugiganga de hippie, enfeite do Bar dos Cornos…
Me dê motivo! Que comédia! Tudo para dar uns beijos na boca de uns belos desconhecidos e desconhecidas.
Traição de carnaval não conta, meu irmão, perdão pela ignorância, mas sai na urina.
Na quarta lá estão vocês, dividindo a mesma aspirina, a mesma rotina-tapioca da harmonia dos lares.
“Então tá combinado, cada um vai para o seu lado.” Bom se pudesse ser assim, mas o sangue quente não deixa, somos passionais, corações à cabidela, corações ao molho sanguinolento.
Vai ser sempre um drama, diz que me ama, porra. Então tá combinado, coincidência de pensamento, cada um na sua safadeza.
Então tá combinado, se quer aprontar, não me atarracha um chifre público, vai lá no privê do Baile dos Casados, lá em Afogados, Recife, Pernambuco.
Então tá combinado, tu brincaste todo à vontade no bloco das Virgens, vestido de heterossexual enrustido, agora me deixe, peste!
Pense! Pense num casal mal-intencionado! Esse sim, um raro casal relax, civilizadíssimo, fica beijando de três, quatro, valha-me Deus, seriam do bloco dos pansexuais?
Eu já vi esse filme, viste? Se é um casal de primeira viagem, primeiro carnaval de mãos dadas, menos grave, embora os perigos rondem a carne do mesmo jeito.
E quando um dos dois vira o maior moralista desse mundo, conservado em barris de bons costumes, condenando até o beijo no rosto mais inocente?
Pense em dias em que se vive perigosamente. E a graça é essa. A boa onda da festa da carne. No melhor sentido cristão que deu origem à fuzarca.


MiTxCHELLL - DIRETO DA FESTA DA CARNE / ESQUINA COM A RUA CARNAVALIS, PERTO DO MUNDO CÃO!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Michel Teló e a greve em Portugal


MiTxCHELLLL ODEIA Michel Teló!

Grandes questões da humanidade: no país do malfeito, xixi na rua é crime?


Nobre mija na rua do Rio, quadro de J.Baptiste Debret, entre 1817/29 
Nem precisou chegar o Carnaval para o debate recomeçar: fazer xixi na rua é crime?
Pode até ser. Dependendo do tamanho do atentado ao pudor, diria um sátiro de plantão.
No Rio, a polícia prendeu 96 por tal desfeita, agora nas prévias de rua do final de semana. Só do bloco “Me esquece” foram 51desobedientes mijões.
Outras cidades de grandes carnavais de rua, como o Recife, Olinda e Salvador, são mais tolerantes. Mas a polêmica é sempre viva nesse período.
Todas têm em comum a mesma história: a falta de banheiros públicos ou os vagabundos banheiros químicos insuficientes para os foliões.
E não apenas para os carnavalescos.
Tente, em qualquer período do ano, achar um banheiro público nestas cidades. Recife ainda se salva se o cidadão estiver na orla de Boa Viagem.
Esqueçamos o carnaval e lembremos do aperto que passamos em SP, por exemplo. Em qualquer período do ano.
Você conhece algum banheiro público, decente ou indecente, na capital paulistana?
Desconheço. E olhe que sou um caminhador profissional que flano por todos os cantos da cidade.
De qualquer maneira, com ou sem privadas públicas –essa contradição em termos- o blog recomenda os bons modos de machos & fêmeas. Muita discrição nesta hora.
À guisa de descarga, uma inocente enquete geográfica e cultural. Em que cidade se faz mais xixi na rua no Brasil?

NO MATO NÃO A MELHOR LUGAR: MiTxCHELLL

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Arnaldo Jabor: “UFC é uma mistura de viadagem com sangue”. Você concorda??

E eis que a pátria em chuteiras, como dizia o tio Nelson, vira a pátria do vale-tudo.
Os novos heróis do esporte são onipresentes na tv e em todos os eventos bregas ou chiques. Na passarela do Fashion Rio, inclusive.
Outro sintoma que prova a tese da pátria do vale-tudo: Galvão Bueno, o locutor oficial do futebol, passou a transmitir também as sanguinolentas pelejas da UFC, o novo xodó do cordialíssimo povo brasileiro.
Tudo bem, a luta não é ainda, digamos assim, uma unanimidade.
Tem neguinho por ai que duvida até se a porradaria deve ser chamada ou não de esporte.
Até acho que é sim. Esporte sempre teve uma forte ligação com a barbárie. Desde que o primeiro cristão foi atirado aos leões do imperador romano.
 Óbvio que a luta-livre não tem a elegância e a sofisticação do boxe, como escrevi outro dia para o jornal Correio da Bahia.
Jamais chegará ao estilo de um Cassius Clay.
Infame comparação da minha parte. Deixa quieto. Mas aproveito o break para recomendar um livraço: “A luta” (The Fight) de Norman Mailer (ed.Companhia das Letras).
Para quem gosta de boxe, para quem deseja aprender sobre jornalismo literário, para quem aprecia a dança da vida.
Relata o duelo pelo título mundial dos pesos pesados entre o desafiante Muhammad Ali e o então campeão George Foreman. Zaire, 1974.
A pátria do vale-tudo de hoje desconhece tal beleza.
Mas há quem defenda sim, solenemente, que a pancadaria da UFC é esporte fino, coisa de luxo.
Os ingressos, no Rio, já bateram na casa dos R$ 5 mil. Ronaldo Fenômeno e Eike Batista, para citar apenas dois caras aperreados na vida, são símbolos desta nova torcida.
Como já cobri muito, como repórter, até briga de galo e de canário, deixo o veredito para vocês, amigos leitores. É esporte fino ou não é?
Há quem discorde com toda força e questione inclusive a sexualidade dos lutadores. Como o cineasta e cronista Arnaldo Jabor: “UFC é uma mistura de viadagem com sangue”.
Pegou pesado o diretor de “Eu sei que eu vou te amar”?
Pegou. Mas não está isolado nas cordas da opinião o comentarista global. Conheço muita gente que pensa o mesmo. É uma leitura freudiana que merece ser colocada na roda sim senhor. Ao debate livre, pois.
Como eu sou fã mesmo é da pole dance, pela beleza estética e principalmente pela sua origem nos cabarés e lupanares, aqui me despeço neste sábado de combate.
O ringue é de vocês, sensíveis leitores.
POSTADO POR MITXCHELL

Homem já demora mais no espelho que mulher


A metrossexualidade by Allan Sieber 

Desculpa aí, meu prezado, pela insistência no tema. Não é perseguição aos fofos metrossexuais. É mera obrigação do cronista de costumes com a história do afrescalhamento contemporâneo.
A vida como ela não deveria ser, mas fazer o quê?
É o apocalipse antes do apito final do cacique Maia.
O caso eu conto como o caso foi:
Minha amiga V. protesta: o novo namorado passa tanto tempo se emperiquitando na frente do espelho que o casal não consegue chegar na hora marcada nos compromissos sociais, shows, teatros, cinemas...
Brava, pede um conselho e, ao final da conversa, desata uma gargalhada nervosa. Só rindo mesmo.
Põe roupa, tira roupa, prova de novo, troca o casaco, muda a meia para combinar com a camisa, testa uns dez pares de tênis e sapatos.
“Uma esquizofrenia fashion do demo”, presta queixa a bela comadre.
Sem se falar nos cremes -é um lambuzamento maluco. Com o cabelo, seu maior exercício de vaidade, ponha ai, por baixo, uns 45 minutos, o tempo de um jogo de futebol.
É o que ela faz, aliás, fica vendo um joguinho do seu Corinthians enquanto o mancebo escolhe as peças do vestuário. 
Por mais que tente se distrair na tv ou na internet durante o processo de embelezamento do seu metrossexual paulistano, V. confessa que vai largá-lo.
O seu critério para a decisão é muito simples: não pode ficar com um homem que demore mais do que ela para ficar pronto e apto a enfrentar o mundo.
“Se pelo menos me deixasse em paz nesse momento”, relata a nobre afilhada de Balzac.
“Não, não deixa, mal consigo falar com os amigos no Facebook, é uma praga, ele fica me consultando para saber se um cachecol está melhor do que o outro”.
Como se não bastasse, começa aquela choradeira de que está sem roupa -mesmo com os armários e araras abarrotados de grifes e acessórios.
Quando ela acha que o cara, enfim, já está “montado”, pronto para a vida, o miserável confere o visual no espelho do elevador e resolve voltar para trocar a camisa.
Só matando, ela suspira. Foi exatamente neste momento em que telefonou a este cronista com o seu desabafo. 
Sintoma da transformação masculina, o episódio narrado pela amiga é cada vez mais freqüente nos lares doces lares.
Boa sorte, amiga V., na escolha do próximo homem.

HOMEM MITXCHELLL - EXTERMINADOR DE MACHOS

PROIBIDO PARA MENORES...

Gritos, sussurros e asma do amor

 
ilustração Manara

Não há mais dúvidas: quanto mais beira o verossímil, com gritos lancinantes na noite, como assimilamos do cinema, mais fingido é o tal do orgasmo.  

Nunca é condizente com a nossa performance e suor. Os melhores e mais recompensadores orgasmos guardam o bom preceito da educação dos gemidos. Um clássico!

Por mais megalomaníaco que seja Vossa Senhoria, recomendo que não acredite naquelas algazarras, feiras amorosas, sacolões do sexo, capazes de fazer os vizinhos pularem da cama só de inveja.

Aquela gritaria toda, meu amigo, só vale para provocar um problema dos mais graves. Deixará o casal que mora do outro lado da parede em pé de guerra, uma vez que a mulher, atenta à lição de gozo comparado, vai exigir mais, muito mais, mais e mais, e mais um pouquinho ainda, do seu colega de prédio ou de rua.

E o pior é que os gritos só costumam ocorrer quando o gozo não passa de truque, melodrama de fêmea, como canta a deusa La Lupe no filme Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos: “Teatro, lo tuyo es puro teatro/ falsedad bien ensayada/ estudiado simulacro/ fue tu mejor actuación/ destrozar mi corazón!”

O gozo desesperado costuma ter origens variadas, como me soprou o amigo W. Reich. O gozo desesperado costuma ser resultado de algum curso mal digerido de teatro amador, de formação em escola com viés jesuíta, interpretação errada dos manuais do Actors Studio, dietas à base de alcachofra e audiências tardias das onomatopéias do Led Zeppelin.

As melhores gazelas educam cedo os gemidos. Em vez de gritos que parecem mais apropriados para momentos de sequestro-relâmpago, a boa moça sussurra e balbucia safadezas no cangote do amado. 

Até a Amy Winehouse, a bela suburbana de Southgate, sabia disso. Mesmo depois do seu coquetel preferido –ecstasy, vodka, cocaína...- era capaz de um orgasmo educadíssimo. Mordia  um pouco, óbvio, pois sem dentadas, como já dizia tio Nelson, não há amor.

Sim, as que só mordem e tudo calam, nada falam... são as melhores! Vixe, como diria meu professor de ídiche.

Uma coisa é a gritaria, quase um SOS, edifício em chamas ou algum sinistro do gênero. Outra é a gemedeira gostosa, fungada sentida, sacanagem nas oiças, fogo nas entranhas, quase um decassílabo a cada descida, lirismo sem fôlego, a gostosa e inadiável asma do amor, me falta o fôlego, ave!, traz a bombinha!

MiTxCHELLLL

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

BELAS FRASES DO GRANDE REV. CAIO FÁBIO

MINHAS FRASES DE MISS

Creio que o coração tem razões que a própria razão desconhece.
Creio que gente que se ama sempre sabe uma da outra mesmo que não haja informações.
Creio que a intimidade gera telepatia fraterna, familiar e, sobretudo, conjugal.
Creio que intuição de mãe é divina.
Creio que amor de pai é sublime.
Creio que existe poder em simplesmente crer.
Creio que a fé, como fenômeno, tem poder em si mesmo.
Creio que o poder fenomenológico da fé pode ser imenso e fazer proezas, mas que não cura o coração e nem dá paz à alma.
Creio que a fé de Jesus é em Deus, e não fé na fé, embora para Ele a fé tivesse poder como mero fenômeno também.
Creio que existem muitas formas de criaturas no Universo visível e invisível.
Creio que além do que vemos, o mundo está cheio mesmo é do que não vemos.
Creio que as aparições misteriosas nos céus e sobre a terra, são reais, muitas delas, mas também creio que as reais sejam aparições de seres que chamamos de anjos, só que com a liberdade de existência e criação que eles possuem [para o bem e para o mal], conforme eles sejam; e não conforme a nossa imaginação artística acerca deles.
Creio que os dogmas das crenças são os piores embaraços ao bom senso na vida.
Creio que semente plantada e regada com amor cresce mais bonita.
Creio que todas as criaturas se comunicam.
Creio que toda a criação sente tudo.
Creio que todos os humanos se comunicam, sobretudo de modo inconsciente, especialmente em e por sonhos.
Creio que o espírito humano pode adentrar o futuro e dele voltar com impressões do que será.
Creio no céu.
Creio no inferno.
Creio que o céu é eterno/eterno/pra/sempre.
Creio que o inferno é uma cadeia que será queimada no Lago de Fogo.
Creio que só vai pro inferno quem quer ir pra lá.
Creio que mesmo assim é difícil entrar no inferno por Causa da Cruz.
Creio que durante a morte e depois dela a pessoa tem a sua mais clara revelação de significado e de verdade, e, por isso, muita gente só enxerga depois de já estar fisicamente morta; mas creio que assim mesmo se salvará do inferno.
Creio que o céu é para todos.
Creio que a Criação já foi criada perdoada.
Creio que o sangue grita...
Creio que órgãos guardem memória...
Creio que nada se perde e que nada é desperdício na existência.
Creio que do jeito que o mundo é o poder curador da dor seja mais forte que o poder da alegria confortável.
Creio que as melhores alegrias são regadas à lágrima.
Creio que galardão é intimidade com Deus em amor.
Creio que toda a Escritura é Palavra de Deus, tanto quanto creio que todas as palmadas que dei nos meus filhos e todas as admoestações que a eles fiz na infância, eram verdadeiras no tempo de sua aplicação, mas que hoje nem todas elas sejam mais próprias para eles.
Creio que Jesus é a Palavra de Deus, e, por isto, creio que tudo o que veio antes Dele eram palmadas de amor no bum-bum das crianças.
Creio que a Lei é a palmada.
Creio que o Evangelho é a Consciência.
Creio que a oração faz bem ao homem independentemente de ele conhecer Jesus.
Creio que orar faz bem ao cérebro, à alma e ao espírito.
Creio, porém, que a oração que faz crescer é aquela que se apropria do Bem de Deus em razão da consciência do Evangelho.
Creio que fantasmas são projeções de ódio que ficam num lugar, como fotos, sons ou hologramas do mal perpetuado e repetido nos lugares.
Creio no diabo e em demônios.
Creio em espíritos imundos.
Creio que o pior diabo é aquele que se faz um com o homem.
Creio que o maior animo do anticristo mais recente, Hitler, foi diretamente animado pelo satanismo mais declarado e explicito. Portanto, creio que o mais trágico evento da História foi pedagogicamente realizado sob o manto do Diabo.
Creio que o ódio aos judeus não seja casual.
Creio que há muito amor de Deus pelos árabes suicidas, tanto quanto pelos judeus que amam a paz.
Creio no mundo invisível...
Creio que anjos são espíritos da parte do amor de Deus e que velam pelos homens e por toda a criação.
Creio que anjos tomem todas as formas...
Creio que anjos podem se mostrar como homens ou borboletinhas, tanto quanto podem aparecer como relâmpagos ou como os Aparatos Estranhos de Ezequiel.
Creio que os Quatro Evangelhos nos dêem uma visão real do que Jesus ensinou e manifestou.
Creio que Jesus mesmo dá testemunho da verdade no coração de quem ama e busca a verdade.
Creio que existem muitas pessoas na Terra que não conhecem o nome feito das letras J.E.S.U.S., mas que, assim mesmo, conhecem Jesus como amor, graça, bondade, misericórdia e perdão.
Creio que o Sacerdócio Salvador de Jesus [Segundo a Ordem de Melquizedeque] é maior do que a informação histórica do Evangelho.
Creio que o Espírito Santo revela o espírito de Jesus e do Evangelho a muita gente que nunca nem soube como chamar aquilo que nelas era e é o animo do ser.
Creio que tempo/espaço nada têm a ver com Eternidade.
Creio que é um erro pensar na eternidade com as categorias do tempo/espaço.
Creio que o tempo/espaço tem a ver com tempo e com espaço, mas que a eternidade tem apenas a ver com o que é; portanto, eternidade é significado em intensidade de verdade, o que não cabe no tempo, mas apenas no ser.
Creio em unção.
Creio que o Espírito Santo super-qualifique mediante dons.
Creio na misericórdia mais do que no juízo.
Creio que Deus abençoe a toda sinceridade, mesmo quando há sincero equivoco.
Creio que todo aquele que seja sinceramente equivocado haverá de encontrar a verdade.
Creio que o maior pecado já seja separar na mente quem é salvo e quem é perdido, fazendo o papel proibido por Jesus, que é separar o joio do trigo, ainda que na mente.
Creio que todo aquele que ama a morte ou ama ver gente a caminho do inferno, seja filho do inferno.
Creio que todo aquele que declare em um funeral que o morto foi para o inferno, esteja a caminho do inferno se não se arrepender.
Creio que muitos suicidas estão no seio de Abraão.
Creio que muitos ministradores da antiga extrema unção estejam no inferno.
Creio que Jesus é o Salvador de todos os homens, incluindo Buda, Confúcio, Zoroastro, Gandhi, Moisés, Abraão, Hamurabi, Sócrates, Platão, ou quem quer que, tendo buscado a verdade, tenha partido sem saber que Ele é a Verdade.
Creio que a Cruz de Jesus é maior que toda a Existência.
Creio que Deus é amor.
Creio que Jesus é o amor de Deus exposto a todos os homens.
Creio que Jesus mesmo se apresente a quem o desejando, nunca soube dele na Terra.
Creio que a única pregação verdadeira é amor.
Creio que se existisse uma religião verdadeira, seu único dogma seria amor.
Creio que Jesus seja tão real para mim quanto o foi para Paulo, Pedro ou qualquer outro irmão mais velho.
Creio assim porque creio que Jesus é o mesmo ontem [para eles], hoje [para mim] e eternamente [para todos nós].
Creio que quanto mais humana uma pessoa seja em amor e fé, tanto mais santa ela será.
Ah, creio muito mais...
Mas aqui é apenas uma declaração de Miss.
É apenas treino...
Pois, como disse Didi: “Jogo é jogo; treino é treino!”
Na hora do “vamos ver” teria muito menos ainda a dizer.
Afinal, esse texto de Miss é apenas um “pé-pé” de fim de tarde.
É somente um “rachinha” de menino, e jogando com bola de meia...
Ou seja: é coisa de “Três Corações!” — a diferença é que não sou nenhum Pelé de nada.

Nele, em Quem exerço livremente minha alegria de crer e de supor, e de fazer “embaixadinhas de amor”,


Rev. Caio Fabio 
 Postado por MiTxCHELLL