ATTENAS AULAS

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

ANOS LOUCOS...DESSE DESSE MUNDO CÃO

Salário do professor no Brasil é o 3º pior do mundo

 

 CNTE - O professor brasileiro de primário é um dos que mais sofre com os baixos salários.

É o que mostra pesquisa feita em 40 países pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgada ontem, em Genebra, na Suíça. A situação dos brasileiros só não é pior do que a dos professores do Peru e da Indonésia.
 

Um brasileiro em início de carreira, segundo a pesquisa, recebe em média menos de US$ 5 mil por ano para dar aulas. Isso porque o valor foi calculado incluindo os professores da rede privada de ensino, que ganham bem mais do que os professores das escolas públicas. Além disso, o valor foi estipulado antes da recente desvalorização do real diante do dólar. Hoje, esse resultado seria ainda pior, pelo menos em relação à moeda americana.

Na Alemanha, um professor com a mesma experiência de um brasileiro, ganha, em média, US$ 30 mil por ano, mais de seis vezes a renda no Brasil. No topo da carreira e após mais de 15 anos de ensino, um professor brasileiro pode chegar a ganhar US$ 10 mil por ano. Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro.

Com os baixos salários oferecidos no Brasil, poucos jovens acabam seguindo a carreira. Outro problema é que professores com alto nível de educação acabam deixando a profissão em busca de melhores salários.

O estudo mostra que, no País, apenas 21,6% dos professores primários têm diploma universitário, contra 94% no Chile. Nas Filipinas, todos os professores são obrigados a passar por uma universidade antes de dar aulas.

A OIT e a Unesco dizem que o Brasil é um dos países com o maior número de alunos por classe, o que prejudica o ensino. Segundo o estudo, existem mais de 29 alunos por professor no Brasil, enquanto na Dinamarca, por exemplo, a relação é de um para dez.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o salário médio do docente do ensino fundamental em início de carreira no Brasil é o terceiro mais baixo do mundo, no universo de 38 países desenvolvidos e em desenvolvimento. O salário anual médio de um professor na Indonésia é US$ 1.624, no Peru US$ 4.752 e no Brasil, US$ 4.818, o equivalente a R$ 11 mil. A Argentina, por sua vez, paga US$ 9.857 por ano aos professores, cerca de R$ 22 mil, exatamente o dobro. Por que há tanta diferença?

Um comentário:

Anônimo disse...

a VERDADE É QUE,DE FATO ESSE QUADRO É PREOCUPANTE. O PIOR É QUE A MÍDIA ANUNCIA AOS DEMAIS CIDADÃOS UMA SITUAÇÃO COMPLETAMENTE OPOSTA. PARTICULAMENTE ACHEI UM ABSURDO, QUANDO VI NA TV O GOVERNO AFIRMANDO QUE NUNCA SE INVESTIU TANTO NA EDUCAÇÃO E QUE NUNCA SE VALORIZOU TANTO UM PROFESSOR.
EM MEIO A TANTO DESCASO, A ÚNICA COISA QUE ME CONSOLA É QUE OS 2% DA POPULAÇÃO BRASILEIRA QUE DECIDIU LEVAR ADIANTE NESSA ADMIRÁVEL CARREIRA, EM SUA MAIORIA SÃO PESSOAS QUE REALMENTE LEVAM O CONHECIMENTO A SÉRIO.
ESPERO EM DEUS QUE UM DIA ESSE QUADRO SE REVERTA. SEI QUE COISAS IMPOSSÍVEIS ACONTECEM E, MESMO QUE NINGUÉM VJA LUZ NO FIM DO TÚNEL, EU AINDA ACREDITO NUM FUTURO MELHOR PARA O BRASIL.