ATTENAS AULAS

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

IMAGENS PARA VOCÊS POSTAREM A LEGENDA NEM QUE SEJA MENTALMENTE!














quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Senado aprova projeto que tipifica crimes cibernéticos


Senado aprova projeto que tipifica crimes cibernéticos

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GABRIELA GUERREIRO

DE BRASÍLIA


O Senado aprovou nesta quarta-feira (31) projeto que tipifica os crimes cometidos na internet, conhecidos como cibernéticos. A legislação brasileira não prevê punições para esses crimes, que acabam enquadrados como outros delitos que não têm relação direta com a rede mundial de computadores.
Pelo projeto, passa a ser crime invadir dispositivos eletrônicos alheios que estejam ou não conectados à rede mundial de computadores com o objetivo de obter ou adulterar dados --como celulares, notebooks, desktops, tablets ou caixas eletrônicos. Os dispositivos não precisam estar conectados à internet no momento da invasão para que o crime seja configurado.
Também será classificado como crime produzir, oferecer ou vender programas de computadores que permitam a invasão. A pena prevista é de três meses a um ano de prisão, além de multa.
A pena deve ser ampliada de um sexto a um terço se, na invasão, houver prejuízo econômico à pessoa ofendida --como nos casos de invasões de contas bancárias ou clonagens de cartões de crédito.
Também há pena maior para quem obtiver informações sigilosas ou violar comunicações eletrônicas privadas ou segredos comerciais, como senhas ou conteúdos de e-mails. Nesses casos, a pena pode ser fixada em seis meses a dois anos de detenção e multa.
Se as vítimas forem autoridades públicas, o projeto também prevê aumento nas penalidades.
Outra mudança é a tipificação do crime de interrupção de serviço na internet ou telefônico, normalmente cometida por hackers. A pena estipulada no projeto é de um a três anos de detenção, além de multa.
O projeto já foi aprovado na Câmara, mas volta para análise dos deputados porque sofreu mudanças no Senado durante a sua tramitação.
Relator do projeto, o senador Eduardo Braga (PMDB-AM) disse que a lei vai dar "respostas à sociedade" até que a Casa aprove mudanças definitivas no Código Penal brasileiro. "No novo código, nós poderemos mudar a dosimetria das penas e ampliar o escopo dos crimes", afirmou.
O projeto que tipifica os crimes cibernéticos tramita há mais de 12 anos no Congresso. A discussão foi destravada em maio, depois do vazamento das fotos da atriz Carolina Dieckmann na internet. A análise do projeto ficou parada no Senado por mais de três meses porque um grupo de parlamentares defendia a aprovação das mudanças na legislação paralelamente à análise do Código Penal.
Após pressão do governo, o texto acabou aprovado em votação simbólica (sem o registro individual dos votos de cada senador) na sessão desta quarta-feira num acordo firmado entre os líderes partidários do Senado.

Cidade pré-histórica mais antiga da Europa é descoberta na Bulgária

Atualizado em  31 de outubro, 2012 - 15:57 (Brasília) 17:57 GMT
Arqueólogos da Bulgária anunciaram ter encontrado o que seria a cidade pré-histórica mais antiga da Europa.
Cercado por uma muralha, o local fica próximo à cidade de Provadia (noroeste do país) e acredita-se que foi um importante centro de produção de sal.
A descoberta pode explicar a existência de um estoque do outro, encontrado nas redondezas há cerca de 40 anos.
Os arqueólogos acreditam que a cidade abrigou cerca de 350 pessoas e data de algum momento entre 4.700 e 4.200 a.C. Isso seria 1.500 anos antes do início da antiga civilização grega.
Os moradores ferviam a água de uma fonte local e criavam espécies de tijolos de sal, que eram vendidos e usados para preservar a carne
O sal era uma commodity valiosa naquela época, o que, segundo os especialistas, explica a grandes muralha de proteção que cercava a cidade.
@mitxchelll - HISTORIADOR FILOSOFO 

sábado, 20 de outubro de 2012


“Avenida Brasil” e a força da TV

Por Altamiro Borges

Participei nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, juntamente com o brilhante Dênis de Moraes e o cativante Vito Giannotti, de um debate promovido pelo jornal Brasil de Fato sobre o papel da mídia na América Latina. Lá pelas tantas, Vito provocou os 100 presentes no auditório do Sindicato dos Petroleiros sobre a queda de influência da televisão. “Na sexta-feira, o Brasil vai parar. Corre o risco até de ocorrer um apagão de energia. Vai estar todo mundo ligado na TV Globo, assistindo o último capítulo da Avenida Brasil”.


De fato, agora à noite São Paulo parou. As avenidas ficaram vazias; não havia filas nos supermercados; os prédios estavam lotados em plena sexta-feira, “dia mundial da cerveja”. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) ficou de prontidão para evitar uma sobrecarga de energia. O sítio G1, que também pertence à Rede Globo, explicou que o consumo poderia se elevar em até 5% e que “a energia para dar conta dessa demanda pode superar 3.000 megawatts, o equivalente à capacidade da hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia”.

Lucro de 2 bilhões de reais

A famiglia Marinho deve estar feliz com o sucesso do melodrama, que bateu todos os recordes de audiência da TV Globo. Enquanto milhões de brasileiros ficavam magnetizados diante da telinha, o império global contabilizava os lucros que obteve com a telenovela. Segundo a revista estadunidense Forbes, especializada em grana, o melodrama criado por João Emanuel Carneiro foi a mais bem-sucedido da história da emissora. Durante sete meses de exibição, ela arrecadou aproximadamente 2 bilhões de reais em publicidade.

Para a revista de negócios, o sucesso da Avenida Brasil – que teve um custo estimado de R$ 4,5 milhões – decorre do próprio crescimento econômico do país, que permitiu a ascensão social de milhões de brasileiros. O núcleo de teledramaturgia da TV Globo soube explorar as aspirações da “nova classe C”. A novela saiu das áreas nobres do Rio de Janeiro e foi ambientada num bairro popular. Ela teve como personagens centrais pessoas “comuns”, expressivas dos 40 milhões de brasileiros que o governo Lula tirou da miséria.

Expressão da nova "classe C"

Na mesma linha de raciocínio, Renato Meirelles, sócio diretor do instituto Data Popular, especializado em pesquisas sobre a chamada nova classe média, avalia que o êxito da novela “reflete uma classe C que quer se ver. É diferente do novo rico do passado, que queria parecer quem não era e tinha vergonha de falar de onde vinha. Agora não. O Tufão (personagem de Murilo Benício) tem orgulho de falar de sua história e de sua origem. Ele ficou rico, mas não saiu de seu bairro”.

A TV Globo pesquisou os hábitos da classe média para compor os seus personagens, do jeito de falar e se vestir aos valores e aspirações. “Você tem situações muito típicas da classe C. Todo mundo fala ao mesmo tempo, há muitas cenas em que as pessoas estão comendo e há o bar que é o ponto de encontro da comunidade, o bar do Silas”. Para Meirelles, a novela é parte de um movimento da TV Globo de entender e se aproximar da classe média, segmento da sociedade que agora abrange mais da metade da população.

Maioria no mercado consumidor

“Hoje a classe C não é só a maioria da audiência, mas também é a maioria do mercado consumidor, que é para quem os anunciantes querem vender. Então também é uma busca do público alvo do mercado anunciante”, conclui Renato Meirelles. Ele lembra que a chamada nova classe média tem hoje metade dos cartões de crédito e movimentou, no ano passado, R$ 1 trilhão. A TV Globo, inimiga ferrenha das políticas sociais dos governos Lula e Dilma, lucrou fortunas com as tímidas mudanças promovidas no país.

Segundo a Forbes, a novela Avenida Brasil foi “a mais lucrativa da história da TV na América Latina” e um fenômeno da teledramaturgia. O último capítulo foi vendido para mais de 500 anunciantes, segundo o jornal Valor. “São anunciantes grandes, médios e pequenos, de todos os setores da economia, que planejaram com antecedência a sua participação”. E o Brasil parou para assistir a novela, o que só confirma a força que a tevê ainda exerce sobre os brasileiros. Vito Giannotti tem toda a razão! Não dá para subestimá-la.
Postado por Miro às 23:25 http://img1.blogblog.com/img/icon18_email.gif

sexta-feira, 19 de outubro de 2012



Começo por onde mesmo?
Meu computador foi roubado.
Roubaram. Levaram. Quebraram o vidro traseiro do carro e sumiram com ele.
Macfoi-se.
Tinha muita coisa nele? Nada que eu não tenha cópia. Curioso: roubaram apenas ele, nada mais...
Antes, roubaram meu carro. Foi achado, deixado numa praça. Assim, sem mais nem menos. Sumiu e reapareceu.
Antes ainda, roubaram o computador de um amigo, que trabalha comigo, quase no mesmo lugar. Devolveram, vejam só, os documentos pessoais. Gentileza de ladrões.
Um outro amigo teve o carro arrombado três vezes. Eu disse três? Fato. Ele pode ter perdido a conta.
Agora me lembro, antes de todos, um amigo lá de Anápolis também teve seu computador roubado.
Amigos, amigos, roubos à parte.
Pode tudo ser coincidência, pode não ser. Pode ser que queiram saber o que há no meu computador, como queriam ver o que havia nos outros.
Insisto. Havia lá o que há em vários outros lugares, devidamente copiado e recopiado. Macaco velho...
Talvez quisessem conferir se é verdade o que tanto alardeiam, feito matracas desgovernadas (ou mal intencionadas) de mim, dos meus amigos. Hahaha... direi eu, em boa tradução sentimental. Não há o que esconder. Inventar e propagandear uma história é uma coisa (só o que sabem fazer bem, diga-se), ser verdade é outra beeem diferente.
Pode ser que não seja nada disso. Pode ser o básico: roubo de moleque para comprar droga. Ou coisa do tipo. Pode ser. Por que não?
De um jeito ou de outro, a constatação é a mesma: ninguém está seguro em Goiânia. Em Goiás, para ser mais exato.
Ali pela hora em que deve ter acontecido o roubo do meu computador – porque o lapso entre deixar o carro e voltar foi muito curto –, um carro da polícia passou em frente, calmo, piscante. Passou como quem passa em revista e impõe segurança. Impunha, direi eu. Não é o que impõe mais.
Não dá pra culpar a polícia, simplesmente. Nunca ela foi tão desqualificada, desautorizada e desvalorizada como neste governo. É o que mais se ouve dos próprios policiais, civis e militares. Estão descontentes. Estão desmotivados.
Os policiais goianos não são respeitados pelo governador, que não respeita o secretário de Segurança, que não respeita os policias, que não o respeitam também, e todos nem respeito merecem mais por parte de boa parte da sociedade.
Uma roda vida, roda gigante, de descontentamento, incompetência e desmoralização pública da polícia, do secretário, do governador e do Estado, lá fora.
Aqui virou terra de ninguém, onde Carlinhos Cachoeira mandava e hoje ninguém manda, muito menos o governador.
O governador não manda apenas no secretário de Segurança. Ele não manda na sua equipe.
Há tempos é anunciada uma tal reforma do secretariado que virou lenda. Foi propalada, preparada e abortada ao sabor da sabotagem dos próprios aliados do governador, nem precisou da oposição, porque esta, esta nem existe direito (sejamos justos: nem de direito, nem de direita, nem de esquerda).
O governador quis trocar aqueles que cuidam da sua imagem, e não trocou, porque acabou chantageado por companheiros de partido que os sustentam, e que por sua vez sustentam (sem trocadilho) o viés político do grupo no poder, em variadas instâncias públicas dos Poderes constituídos, custe o que custar (novamente, sem trocadilho).
O governador não pode trocar secretários ligados a Cachoeira porque recebeu recado de que não seria de bom tom, vídeo, fitas e documentos que o fizesse. Não fez. Tá doido?!
O governador não teve peito para trocar auxiliares de sua cota porque isso poderia passar fraqueza, ou poderia enfraquecê-lo mais – já que seria tirar os poucos que lhe são fiéis –, ainda que estes sejam visivelmente incompetentes ou estejam imbuídos de um ideal que os fazem mais realistas que a nobre e pobre motivação cidadã.
Enquanto isso, ninguém o defende, ninguém puxa o seu saco como antes, ninguém o exulta nas alturas. Porque antes era Deus no céu e Marconi um pouco acima – e, onipresente, na Terra também.
Hoje é um tal de governista renegando o chefe maior em conversas reservadas, vaticinando seu fim nos corredores, batendo asas em aproximação aos inimigos de outrora mas que podem voltar ao comando da máquina de cargos... É um tal de cada um por si e Marconi que se vire, que seria até engraçado, não fosse o trágico destino de Goiás.
O rei está nu e os súditos estão envergonhados, ou jogando pedra, culpando o rei pelo reino de repente desencantado.
Nesse ambiente, Marconi não governa, empurra Goiás.
Agora a novíssima obra do marconismo é anunciar a boa nova para depois da eleição. Ah, a reforma vai sair... Ah, o Estado vai ter dinheiro de sobra para investir... Ah, tudo vai ser diferente...
Mas está tudo igual. Porque, a exemplo de outros tempos, o governador mais uma vez deixou um candidato seu largado à própria sorte em Goiânia e foi para o Exterior, foi buscar investimentos em um País que está indo de mal a pior.
O governador se repete nos estratagemas, nas ações. É o que é.
Ademais, talvez tenha sido menos pior para o candidato, já que a imagem do governador anda tão desgastada que vemos vicejar na Capital o inusitado: transferência negativa de voto. Vemos outra coisa: comemoração de margem de erro: antes, mais de 70% de reprovação; três longos meses depois, pouco mais... De70%
Marconi tira, não soma votos. Em Goiânia e em todo o Estado. Uma coisa impressionante. Um marco. Um Marconi histórico!
Em Goiás e no Exterior, o governador está com medo. Tem medo da própria sombra política- são os sinais que emite. É o que transpira. Tem medo do povo.
Esse governador não dá conta de saber como impedir que meu computador seja roubado, nem como conseguir que seja recuperado. Esse governador não governa.
Esse governador perdeu o respeito quando desrespeitou Goiás com sua política que põe tudo no negativo para parecer que só ele é positivo, só ele é salva, só ele sabe nadar subindo a cachoeira, apenas ele é o caminho e a luz!
Esse governador, o mesmo que atacou, bateu, vociferou contra adversários nos últimos meses, anos,, acusando-os de coisas que, depois, descobriu-se: era ele quem praticava.
Marconi vinha se notabilizando por ser um governador com raiva que fazia um governo com raiva. Ele contra o resto! Hoje é um governador acuado que perdeu o controle de sua equipe.
A reforma do secretariado é o último suspiro de Marconi Perillo para ver se se salva. Se sair... ele a arquiteta torcendo para não ter de voltar à CPMI do Cachoeira, ou de prestar contas à Justiça pelas cachoeirices de sua administração. Ou para ver se ganha fôlego para tocar o barco pelo menos até o começo de 2014.
Melhor faria se, em vez de mais do mesmo, surpreendesse com um surto de humildade. Errei, peço perdão, vou deixar o governo e recomeçar...
Talvez falte umas derrotas no currículo de Marconi para que ele reencontre o caminho do povo no poder - do povo goiano, e não do seu povo.
Perder foi bom para Iris Rezende, que baixou a cabeça, recomeçou e está aí, mais firme do que nunca, sobrevivendo como mito enquanto Marconi agoniza, padecendo no inferno de seus erros.
Está certo que, à parte o governador, quem o substituiria, já agora, quando pode, exerce o poder com pompa e circunstância que causa espécie: saltando aqui e ali de um providencial helicóptero para uma mais providencial ainda aeronave, durante horário de expediente, para chegar a tempo de um comício. Tá escancarado.
Seis por meia dúzia? Triste sina a de Goiás, que tem um presente ingrato e um futuro incerto.
Confesso: não sei o que vai ser de nós. Não sei.
Sem governador, sem governo, sem oposição... Êta, Goiás que sangra!
Pensando bem, enquanto o governador não decide o que fazer, bem que deveriam entregar os cargos todos os seus secretários, auxiliares, todos os seus ex-puxa saco, todos. Sem delongas.
Quem sabe, sozinho, Marconi perceba que Goiás não é dele, e que é preciso respeitar os cidadãos. Quem sabe assim ele encontre uma saída. Quem sabe assim ele nem volte dos Estados Unidos...
Não, não estamos em condições de sonhar tão alto. Basta então que Marconi volte e faça o que tem de ser feito.
Marconi, chega de ser mais realista que o rei! Seja homem e governe. Ou peça pra sair.
Quer saber: pelo conjunto da obra - meu computador é um grão de areia nesse mar de desgoverno -, pede pra sair!

MITXCHELLL EXTERMINADOR DE TUCANOS! 

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Nesse ambiente, Marconi não governa, empurra Goiás.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

DIA DAS CRIANÇAS BIG MC TRISTE!

As armadilhas do McDonald's

Por Michelle Amaral, no jornal Brasil de Fato:

Atraídos pela chance do primeiro emprego, milhares de jovens brasileiros procuram a rede de restaurantes fast food McDonald´s para trabalhar. Eles buscam a oportunidade de iniciar a vida profissional e conquistar independência financeira. No entanto, pela pouca maturidade e falta de experiência, esses jovens se veem submetidos a condições irregulares de trabalho e têm usurpados seus direitos básicos.
“O McDonald´s tem essa imagem do primeiro emprego, [na contratação] eles passam uma coisa totalmente diferente do que é”, afirma Tatiana, que ingressou na rede de fast food com 16 anos e lá viveu uma das piores experiências de sua vida, que lhe traz consequências até hoje.

Aos 18 anos, Tatiana escorregou no refrigerante que havia escorrido de uma lixeira quebrada, caiu e sofreu uma séria lesão no joelho. Com fortes dores, a jovem foi levada para o gerente da loja. “Ele falou: ‘passa um Gelol e põe uma faixinha que sara’”, relata. Era final de ano, o restaurante estava lotado e Tatiana foi orientada a continuar trabalhando até o final do expediente. Após dois dias, sem conseguir andar, Tatiana procurou o médico, que diagnosticou o rompimento da rótula de seu joelho direito e indicou a necessidade de uma cirurgia. 

Segundo ela, ao procurar o McDonald´s para informar as consequências da queda, nada foi feito pela empresa que, inclusive, se negou a emitir um Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT). “Eu fui ao INSS e perguntei como podia fazer esse CAT. Me deram o papel e mandaram eu ir até o McDonald´s”, conta a jovem, que afirma ter sido orientada pelo gerente a não informar a data correta do acidente para que não resultasse em multa para a loja. Ela ainda denuncia que a gerência sabia do defeito na lixeira, mas não a consertou para evitar gastos, resultando em seu acidente. 

De lá para cá, a trabalhadora viveu sob intenso tratamento médico e teve que procurar reabilitação profissional por meios próprios, já que não podia exercer as mesmas funções e o McDonald´s se recusou a adaptá-la em outra área da empresa. Ela se formou em Direito e realizou estágio em um escritório de advocacia. Com isso, após 11 anos do acidente, Tatiana conseguiu a carta que a declara ser pessoa portadora de deficiência física e dá o reconhecimento de sua reabilitação pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).

Hoje, aos 34 anos, Tatiana anda com o auxílio de uma muleta. Já passou por três cirurgias e necessita, ainda, realizar mais uma. No entanto, em março deste ano, ao tentar passar por uma consulta médica para agendar o procedimento, a trabalhadora foi informada do cancelamento de seu plano de saúde. O motivo foi a conclusão em janeiro da rescisão indireta do McDonald´s, solicitada pela trabalhadora em 2009. “O McDonald´s deveria ter comunicado ela [sobre o cancelamento da assistência médica], porque a lei diz isso, mas não comunicou, simplesmente cancelou”, protesta Patrícia Fratelli, advogada da trabalhadora. 

De acordo com a Lei nº 9.656 de 1998, regulamentada pela Resolução Normativa nº 279 da Agência Nacional de Saúde (ANS), no caso de rescisão do vínculo empregatício é assegurado ao trabalhador “o direito de manter sua condição de beneficiário, nas mesmas condições de cobertura assistencial de que gozava quando da vigência do contrato de trabalho, desde que assuma o seu pagamento integral”. “Eu tinha condição de pagar o meu convênio, o McDonald´s tinha que ter me dado essa opção, porque agora perdi a carência e nenhum convênio vai me aceitar”, desabafa Tatiana, que há quase 16 anos enfrenta uma batalha judicial contra o McDonald´s para ter seu dano reparado.  

Armadilha 
O caso de Tatiana não é isolado. Tramitam na Justiça do Trabalho na cidade de São Paulo e região metropolitana 1.790 ações contra o McDonald´s e a Arcos Dourados Comércio de Alimentos Ltda., franqueadora master da multinacional no Brasil e na América Latina. Somente na capital paulista são 1.133 demandas judiciais ativas por conta das irregularidades trabalhistas e o tratamento inadequado dado pela empresa aos seus funcionários, conforme levantamento feito junto ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região. 

Entre as falhas cometidas pelo McDonald´s estão o pagamento de remunerações abaixo do salário mínimo, utilização de jornada de trabalho ilegal, falta de comunicação dos acidentes de trabalho, fornecimento de alimentação inadequada, não concessão de intervalo intrajornada, ausência de condições mínimas de conforto para os trabalhadores, prolongamento da jornada de trabalho além do permitido por lei, assédio moral e sexual. Além disso, existem denúncias de jovens que trabalharam sem serem remunerados (leia matéria, clique aqui). 

No Brasil, o McDonald´s emprega hoje 48 mil funcionários, de acordo com informações publicadas em seu site. Destes, 67% têm menos de 21 anos e 89% tiveram na rede de fast food a primeira oportunidade de emprego formal. Questionado pela reportagem sobre os processos movidos contra ele, o McDonald´s disse que “não comenta processos sub judice”. 

Para Rodrigo Rodrigues, advogado do Sindicato dos Empregados em Hospedagem e Gastronomia de São Paulo e Região (Sinthoresp), a oferta do primeiro emprego a esses jovens é pensada pelo McDonald´s a fim criar nesses trabalhadores o sentimento de submissão incondicional, em que o contratado acata tudo o que lhe é imposto, pela gratidão da oportunidade de trabalho. “A pessoa fica com receio de se indispor contra o tratamento que é dado na empresa. Isso é sutilmente pensado para que se chegue a essas finalidades”, alega. 

A mesma avaliação é feita pelo procurador Rafael Dias Marques, coordenador nacional da Coordenadoria de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância) do Ministério Público do Trabalho (MPT). Segundo ele, a necessidade do primeiro emprego e a vontade de começar a vida profissional são vistas por alguns empregadores como uma possibilidade de fraudar direitos que são garantidos a esses trabalhadores por lei. “Muitas empresas preferem contratar os mais jovens para evitar problemas trabalhistas, para torná-los uma massa de manobra mais fácil para executar [o trabalho] sem direitos trabalhistas, sem qualquer questionamento ou um questionamento mais brando”, afirma.

O procurador explica, ainda, que a pouca maturidade torna a contratação desses jovens vantajosa para essas empresas. “São pessoas que, por ainda serem jovens, não tem o senso crítico do questionamento e de resistir a determinadas situações de lesões de direitos”, analisa.

Garantia de direitos 
O advogado do Sinthoresp lembra que o jovem tem que ser visto como um ser em transformação, que necessita de cuidados que lhe assegurem uma boa formação para a vida. “O trabalho é uma condição necessária, mas deve ser implementado aos poucos, não pode ser do jeito que está, coloca o jovem lá e vamos ver o que vai dar”, pondera Rodrigues. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) permite a contratação de adolescentes a partir de 14 anos, na condição de aprendiz, e de 16 anos para o trabalho normal. No entanto, o estatuto estabelece que a eles deve ser observado “o respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento”. 

Desta forma, Marques ressalta que a atividade profissional não pode ser prejudicial ao desenvolvimento físico e social destes adolescentes e jovens, seguindo o que estabelece o Decreto nº 6.481/2008. “Eles são pessoas peculiares em desenvolvimento, em fase de formação, por isso que o trabalho nessa fase da vida tem que ser diferenciado”, analisa. 

O procurador alerta que, se não observados os cuidados com esses jovens, o trabalho pode lhes causar danos irreversíveis para a vida adulta. “O risco de lesão à saúde por uma situação do trabalho é muito mais evidente nessa parte da população, porque ainda que está em formação biológica”, observa. Segundo ele, “uma doença do trabalho nessa fase da vida é mais suscetível a ter continuidade, inclusive de levar ao quadro da invalidez”. 

Foi o que aconteceu com Tatiana. Com o acidente ocasionado por uma negligência da empresa, teve sua vida completamente mudada. “ Tive que parar a minha vida. Fiquei um tempo sem estudar. Queria fazer enfermagem e o médico falou que eu nunca poderia ser enfermeira, porque não podia ficar em pé”, conta.



MiTxCHELLLLL HISTORIADOR FILOSOFO - mitxchelll -
DIRETO DOS: Anos Loucos Mundo Cão!

sábado, 6 de outubro de 2012

Sintomas de pobreza ilustrados

Sintomas de pobreza ilustrados


(IMPOSSÍVEL NÃO SE IDENTIFICAR COM PELO MENOS UM DELES) 



01 - DEGUSTAÇÃO EM SUPERMERCADO – Sabe aqueles balcõezinhos que de vez em quando aparecem no supermercado sempre com uma mocinha simpática e sorridente oferecendo alguma tranqueira pra você experimentar? Pois é, pobre adora isso. Quem é pobre adora comer qualquer coisa de graça. 


02 - COMPRAR IPHONE NO MERCADO LIVRE – Fala sério... Isso é caso pra internar. Você acha que um iPhone de verdade custa 299 reais? Em qual planeta você vive? Além de pobre, tu é meio fraco do juízo.




03 - TELHA E TIJOLO – A combinação é perfeita. Pobre atrai telha e tijolo feito ímã.Todo pobre que se preza tem que ter uma pilha de tijolos e telhas no quintal.








04 - GRUDAR O SABONETE VELHO QUE ESTÁ ACABANDO NO NOVO QUE ACABOU DE ABRIR – Sem comentários!







05 - SANDÁLIA HAVAIANA – Meu amigo, presta atenção... Só pode passear no shopping de sandália havaiana quem é rico. É fashion! Já o pobre passeando de havaiana é mulambento, porque na verdade ele usa a sandália "A Baiana", ou seja, a genérica, isso quando a mesma não está com o cabresto preso por um prego...




06 - USAR TERNO NO FIM DE SEMANA – Ou é pobre ou é crente. Cruz credo! Rico só usa terno no escritório ou em casamento.









07 - TAPETE NA PAREDE – Compra na 25 de março um legítimo tapete persa “Made in Paraguay” e põe na parede, para ninguém pisar.







08 - FESTA NO McDONALD´S OU HABIB´S – Só pobre acha que festa na lanchonete é chique. O cara comemora o aniversário dos filhos no McDonald´s, fica controlando o que a pirralhada come e depois soma os presentes recebidos para ver se a festa não deu prejuízo.






09 - LAVAR CARRO NO FIM DE SEMANA – Santa pobreza! Você já viu alguém da Barra da Tijuca ou do Leblon lavando o carro? Em qualquer dia da semana que seja? Quem tem grana, manda lavar. A galera acha que é programa de fim de semana lavar o chevetão 75 na calçada, com o som ligado no último volume, tocando funk pra todo mundo ouvir. Faz isso mais não!



10 - CAPINHA DE CELULAR – Além de ser coisa de pobre é muito boiola. Só viadinho pobre não gosta do celular riscado. Quem tem grana compra outro quando o celular fica riscado.





11 - TÁ ZERINHO, ZERINHO – A criatura desorientada mantém por 15 anos colado no pára-brisa do automóvel, aqueles selos de controle de qualidade, para fingir que comprou o carro "zero quilômetro".







12 - VIAJANDO DE AVIÃO – Quando viaja de avião, pela Gol, com passagem financiada em 15 vezes sem juros, põe no bolso aquelas pavorosas barrinhas de cereais pra dar pros filhos bixiguentos.






13 - STROGONOFF – Se você perguntar a alguém qual é o prato favorito e a criatura responder “istrogonofi” pode ter certeza é pobre! E o pior é que a criatura não tem a mínima idéia de como se faz tal iguaria, pois pobre faz um picadinho (geralmente com acém), coloca creme de leite e está pronto!




14 - VIAJAR PARA PRAIA NO VELHO ESTILO FAROFÃO – Quem tem grana vai para Nova York, Paris, Búzios, Fernando de Noronha. Rico no máximo passa por essa miséria, por cima... de avião!






15 - COMPRAR CHINELÃO RIDER E ROUPA À CREDIÁRIO NA C&A – Fala sério! Só por que a Gisele Bünchen e a Dalinela Sarahyba apareceram na TV, você acha que tá comprando artigo de rico? É artigo de pobre! É do povão!!!





16 - BAIXAR FILME NA INTERNET – O computador fica noites e noites inteiras ligado, baixando filmes... Além de pobre é leso. Você acha que a energia elétrica é de graça? Aluga o filme na locadora do tiozinho que sai mais barato, afinal de contas quem é que assiste um filme mais de 2 vezes?




17 - USAR CAMISA DE TIME NO SHOOPING E NA SEGUNDA FEIRA – Putz, que fuleragem monstra! Usar a camisa de time no  Shooping e na segunda feira só pra zoar a galera do trabalho é típico de pessoas desprovidas de dinheiro!






18 - CAMA BELICHE – Móvel típico dos pobres, que se reproduzem muito rapidamente e tem que dormir em algum lugar, uns em cima dos outros. Rico tem no máximo dois filhos. E cada um tem seu quarto.






19 - VOU DE MERCEDES PARA O TRABALHO – Com certeza, o pobre que solta essa pérola está se referindo ao ônibus... Quem tem Mercedes, não fala que tem (280, 500, CLK...). Quem tem, tem até medo de falar...





20 - LAJE – Tem palavra que mais denota a pobreza do que essa? Por favor, se sua casa ainda não está pronta, seja mais refinado e diga: “Meu imóvel está na estrutura básica” ou simplesmente “Ainda não está pronta”. Jamais diga: “Está na laje!”. Além do quê, laje (argh!) lembra palavras como garage(!), mirage(!) ou viaje(!), que, quando ditas desta forma, meu amigo, é porque a coisa está muito feia para o seu lado.


21 - BRITNEY SHIRLEY, WANDERCLEIDSON, KETLIN STÉFANI, JACKLEILSON – Sacanagem com a criança! Botar esses nomes é muito pobre e brega! Coloca um nome simples de todo mundo falar! O que há de errado com os nomes mais simples como: Maria, Ana, Gabriela, João, Carlos, etc? Se você está pensado em colocar um desses nomes no felinha que ainda está na sua barriga, pelo menos não será preciso trocar de nome se ela virar prostituta.

22 - POBREMA, PLOBLEMA, IORGUTE, TÁUBA, RESISTRO, IMPIM, MORTANDELA, MINDINGO, TÓCHICO, CHALCHICHA, BERRUGA, IMBIGO, FRAMENGO, CURÍNTCHA, DI FAVOR, MENAS (essa é de matar), LARGATIXA, DAR UMA TELEFONEMA... – Palavras mais utilizadas e daí vemos... é pobre! Se não é pobre, é ignorante, porque todo mundo pode aprender que não é “menas”, é “menos”; que não é “resistro”, é “registro”; que não é “impim”, é “aipim”; que você vai saltar no próximo ponto, não “soltar”! Pedir para essas pessoas falarem palavras simples como “sobrancelha”, “cabeleireiro”, “paralelepípedo”, ou “helicóptero”, é uma afronta. Até porque não repetem a última sílaba mesmo. Fica qualquer coisa como “helicópi”, “paralelepípo”, etc... Sem contar que nomes como “Wellington”, “Washington”, “Wilson” e “Milton” se transformam em “Uélitu”, “Uóchintu”, “Uílso” e “Miltu”... Camões se revira no túmulo a cada vez que ouve.

23 - SHORTINHO COM TOP – Esse é praticamente o uniforme de pobre. Se tiver calor use uma toalhinha para enxugar o suor, de preferência combinando com a cor do top. Mas se tiver frio, é só colocar uma jaquetinha por cima e pronto, você vai arrasar em qualquer evento de pobre!




24 - CHAMAR O AMASIADO DE “MÔ”, “MÔÔÔ...” – Fala sério! Fica parecendo vaca mugindo. E o coitado ainda tem que fazer cara de que gosta senão a mulher cai na porrada com o sujeito. Coisa de mulherzinha... pobre, é claro!





25 - NO FIM DO ANO, COM O 13º SALÁRIO – Essa é clássica... no restaurante, a família toda, um dos mais salientes entra correndo e vai logo escolhendo a mesa e grita para tod